sábado, 23 de fevereiro de 2013

Poesia de Rita De Cássia Tiradentes Reis - Minha sina; Triste realidade; Tantos Sóis

 
Poesia de Rita De Cássia Tiradentes Reis - Minha sina; Triste realidade; Tantos Sóis
 
 
Minha sina
 
Na aspereza do quase e nunca ter
 A sina de quem tanto procurara
 A noite mais tranquila e mesmo clara
 Expondo-se aos anseios do prazer,

 
 Não pude receber do amanhecer
 A luz que tantas vezes se declara
 E a sorte se mostrando em corte e escara,
 O mundo desabando, eu pude ver.

 
Triste realidade
 
Joguete que esquecido nalgum canto,
 O velho coração se faz presente,
 Embora mal respire, ainda sente,
 No fundo um sinal de desencanto,

 
 E quando algum momento; em paz, garanto,
 Meu mundo se desdenha e impertinente,
 Não deixa que esperança vã fomente
 Vertendo o quanto resta em mágoa e pranto.

 
Tantos Sóis
 
Os raios que eu buscara em tantos sóis
 Esparsos pelas sendas mais nubladas
 Vagando por espúrias, vãs estradas,
 Sem ter qualquer noção de outros faróis.

 
 Mas quando calmamente reconstróis
 As sendas mais tranquilas, desejadas
 No quanto me redimes, tanto agradas
 Meus olhos te perseguem: girassóis.

 
 
Leia este tema completo a partir de 25 de Fevereiro carregando aqui.
 
 
 

 
 

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