domingo, 10 de fevereiro de 2013

21 gramas de Incertezas - Por Cynthia Kremer

 
21 gramas de Incertezas - Por Cynthia Kremer
 
Estava lendo uma matéria da revista IstoE, com o tema: «11 perguntas que os cientistas ainda não conseguem responder» e uma delas, se referia à «alma». Ou peso atribuído à «alma».
 Foi o que afirmou o médico americano Duncan MacDougall, em 1907, quando quis comprovar a existência da alma. Sua teoria era que qualquer ser humano, não importando o tamanho ou a idade, perdia, na hora exata da morte, 21 gramas.

O que para ele, seria esse, o peso da alma. Já para o neurologista Gilberto Fernando Xavier, «a alma nada mais é do que os bilhões de neurônios do cérebro alimentados pela formação cultural e toda sorte de informação que um indivíduo recebe durante a vida». Me identifico mais com a segunda hipótese.

Segundo os espíritas, nós, quando nascemos, somos possuídos por uma alma, a essência do que somos. Eles afirmam também, que esta mesma «alma» ou «espírito» que nos possui, que nos dá vida agora, já possuiu e deu vida a centenas de outros corpos antes. E que nós somos o resumo de todas as suas existências anteriores. Quando eu digo «suas», é porque a partir do momento em que não tenho consciência de que vivi vidas anteriores, a minha percepção de que pertenci, vivi em outros corpos, é muito abstrata. não consigo dizer «minhas existências» anteriores, se somos lacrados, formatados e zerados de qualquer remota lembrança de uma possível existência anterior, quando nascemos.
 
Então o que chamam «alma», ou «espírito», não poderia ser a nossa própria psique? A essência do que somos? A consciência de nós mesmos que pode advir do nosso ego, do nosso Id? um conjunto estruturado do cérebro humano que nos dá a identidade que temos, a percepção da nossa própria existência. Uma única e intransferível digital genética (nosso Id) que ganhamos ao nascer e que em conjunto com as experiências que adquirimos ao longo da vida, que como um «modulador», (nosso Ego) nos dá a exata medida do que somos e/ou nos tornamos à partir da genética cerebral primária, com a qual vamos construindo a nossa psique?
 
 
 
 
 


 
 

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