sábado, 9 de fevereiro de 2013

Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - Lábios ; Sim; Vum catapum pum

 
Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - Lábios ; Sim; Vum catapum pum        
 
 
Lábios
 
 Quando o mar vem à praia
 E deixa um sorriso de seus lábios
 Nos meus lábios...
 
Quando a montanha vem até mim
 E deixa o aroma de seus lábios
 Nos meus lábios...
 
 Quando a cascata se precipita no rio
 E deixa a pureza de seus lábios
 Nos meus lábios...
 
Sim
 
 Sim
 O tempo calado,
 A hora morta,
 O silêncio velho,
 Intolerante.
 
Sim,
 A maré sem ondas,
 O mar deserto,
 A praia angustiada,
 O sol em silêncio.
 
Vum catapum pum
 
 Vum, vum, vum...
 é um vento que sopra.
 Catapum, catapum, catapum...
 Qualquer coisa a martelar.
 Virá da serra?
 Virá do mar?
 
Pum, pum, pum...
 Serão ondas a bater?
 A chuva bate no tempo
 E um vento...!
 Lágrimas de granizo branco,
 Tombam caídas em pranto,
 Cobrem a terra num manto.
 
 
 
 
 

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