Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - Lábios ; Sim; Vum catapum pum
Lábios
Quando o mar vem à praia
E deixa um sorriso de seus lábios
Nos meus lábios...
E deixa um sorriso de seus lábios
Nos meus lábios...
Quando a montanha vem até mim
E deixa o aroma de seus lábios
Nos meus lábios...
E deixa o aroma de seus lábios
Nos meus lábios...
Quando a cascata se precipita no rio
E deixa a pureza de seus lábios
Nos meus lábios...
E deixa a pureza de seus lábios
Nos meus lábios...
Sim
Sim
O tempo calado,
A hora morta,
O silêncio velho,
Intolerante.
O tempo calado,
A hora morta,
O silêncio velho,
Intolerante.
Sim,
A maré sem ondas,
O mar deserto,
A praia angustiada,
O sol em silêncio.
A maré sem ondas,
O mar deserto,
A praia angustiada,
O sol em silêncio.
Vum catapum pum
Vum, vum, vum...
é um vento que sopra.
Catapum, catapum, catapum...
Qualquer coisa a martelar.
Virá da serra?
Virá do mar?
é um vento que sopra.
Catapum, catapum, catapum...
Qualquer coisa a martelar.
Virá da serra?
Virá do mar?
Pum, pum, pum...
Serão ondas a bater?
Serão ondas a bater?
A chuva bate no tempo
E um vento...!
E um vento...!
Lágrimas de granizo branco,
Tombam caídas em pranto,
Cobrem a terra num manto.
Tombam caídas em pranto,
Cobrem a terra num manto.
>
Sem comentários:
Enviar um comentário