Poesia de Albertino Galvão - Ainda há...
Ainda há...
Nesse teu corpo de mulher descubro um mundo
que em mistérios mais nenhum se lhe compara...
e à medida que o percorro, vagabundo,
reabro as fontes que em teu corpo alguém fechara
Tranco-te a porta, decidido, à solidão
reacendo, em ti, toda a paixão que ainda preservas...
parto-te a casca que te envolve o coração
ternura e paz eu nele planto sem reservas
A mão que desce confiante e atrevida
vai destapando sensações e arrepios...
teu rosto cora a tua pele ganha vida
sua desejos, dela, há muito fugidios
Teus lábios se abrem como flor na primavera
buscando o sol que vai nascendo de entre os dedos
da mão que afaga esse teu nicho que libera
todo esse amor que se escondia entre os teu medos
Leia este tema completo a partir de 11 de Fevereiro carregando aqui.
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