Poesia de Rita De Cássia Tiradentes Reis - MATANDO O SOFRIMENTO; TUA BOCA; TEUS OLHOS
MATANDO O SOFRIMENTO
Matando o sofrimento, duro enfado
Eu vejo amanhecer de um novo dia
E nele este prazer que propicia
Maravilhoso mundo anunciado
Eu vejo amanhecer de um novo dia
E nele este prazer que propicia
Maravilhoso mundo anunciado
Nos vértices dos sonhos a alegria
Traduz este momento abençoado
E dele vou bebendo de bom grado
Deliciosa fonte que sacia.
Traduz este momento abençoado
E dele vou bebendo de bom grado
Deliciosa fonte que sacia.
TUA BOCA
Beijar a tua boca audaciosa,
Qual fora um navegante sem destino,
Fazer-te num instante o meu menino,
Espinhos retirados, viva rosa.
Qual fora um navegante sem destino,
Fazer-te num instante o meu menino,
Espinhos retirados, viva rosa.
E quando em devaneios se antegoza,
Meus seios e o desejo cristalino,
No quanto com teu fogo me alucino,
Na frágua mais audaz e caprichosa.
Meus seios e o desejo cristalino,
No quanto com teu fogo me alucino,
Na frágua mais audaz e caprichosa.
TEUS OLHOS
Pergunto por teus olhos e não tendo
Resposta que decerto satisfaça
Procuro em cada esquina, rua e praça
O amor que foi deveras estupendo
Resposta que decerto satisfaça
Procuro em cada esquina, rua e praça
O amor que foi deveras estupendo
A cada novo dia te perdendo
A vida já não tendo qualquer graça
O tempo desta forma, lento, passa
Uma esperança aos poucos vai morrendo.
A vida já não tendo qualquer graça
O tempo desta forma, lento, passa
Uma esperança aos poucos vai morrendo.
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