domingo, 3 de fevereiro de 2013

FIAMA HASSE PAIS BRANDAO - Por Liliana Josué

 
FIAMA HASSE PAIS BRANDAO - Por Liliana Josué 
 
Fiama Hasse Pais Brandão nasceu em Lisboa a 15 de Agosto de 1938 e faleceu na mesma cidade a 19 de Janeiro de 2007. Até aos dezoito anos residiu numa quinta em Carcavelos onde frequentou o Colégio St. Julian’s School, seguindo depois para a Faculdade de Letras de Lisboa onde estudou Filologia Germânica até ao terceiro ano.
 
Fazer uma dissertação ligeira sobre esta escritora não é tarefa fácil, pois também não é fácil desvendar os meandros da sua escrita visto as suas directrizes se encontrarem muito viradas para um «aparente» incompreensível muito característico de certos escritores da geração 60/70, os quais me fascinam particularmente.
 
Como o poeta António Ramos Rosa disse: «Fiama Hasse sente a inextricável complexidade do mundo e a sua perplexidade perante ele é permanente, embora não passiva (…)», ou Gastão Cruz, um dos seus maridos «(…) A poesia de Fiama Hasse mais não fez do que aprofundar as relações entre a linguagem e o mundo, entre as palavras e a vida, entre as imagens linguísticas e as imagens reais (…)», «Letras & Letras, 1992».
 
Fiama Hasse Pais Brandão foi poeta, dramaturga, ficcionista e ensaísta. Pertenceu à mesma corrente literária de Luíza Neto Jorge, e tal como ela, revelou-se na Antologia Poesia 61 com catorze poemas intitulados «Metamorfismos»:
 
 
 
 
 

 
 

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