sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Poesia de José Manuel Veríssimo - DEIXA QUE CHORE; Diálogos do Amanhecer

 
Poesia de José Manuel Veríssimo - DEIXA QUE CHORE; Diálogos do Amanhecer
 
 
DEIXA QUE CHORE
 
Deixa que chore
Os ódios semeados
Que é preciso destruir
 As árvores guerreiras e carnívoras
 Onde corre a seiva de sangue humano

 Deixa que chore
 Este amor por explodir
 Encarcerado nas conveniências
 E todos os mestres crucificados
 Na voragem do quotidiano.

 Deixa que chore
 Esses ombros que faltam
 Dos amigos que o não são

 Deixa que chore
 
Diálogos do Amanhecer
 
 Pedem-me:
«Desenha a paisagem que habitas
 Uma carta urgente de ternura»

 
No início povoei o caos de esperanças
 Na solidão, teci telas de paisagens vossas

 
 Deslumbrei-me no mundo reflexo dos olhares
 
 Estabeleci a prioridade dos gestos/grinaldas
 Com flores entre os dedos
 Nadei entre perfumes e gestos

 
 Difícil escrever
 Com as mãos ocupadas
 Nos afagos
 Dos rostos murados de angústia

 Os meus olhos transmitiam manhãs de certezas
 
Leia este tema completo a partir de 25 de Fevereiro carregando aqui.
 
 
 

 
 

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