Urbano Tavares Rodrigues - Recolhido em Livres Pensantes
Urbano Tavares Rodrigues nasceu em Lisboa a 6 de Dezembro de 1923 e morreu, ontem (9 de Agosto), com 89 anos. Escritor consagrado , com uma vasta obra dispersa por vários géneros literários, foi um excelente crítico literário, cronista, ensaísta, professor entre várias actividades desenvolvidas ao longo de uma laboriosa vida.
Conheci-o na época em que trabalhava na Agência Latina, no tempo da Ditadura, quando muitos dos nossos intelectuais estavam proibidos de exercer a sua normal actividade e se refugiavam nas agências de publicidade , nas editoras e afins que aproveitavam o génio e o talento desses escritores proscritos por um tenebroso governo totalitário.
Urbano Tavares Rodrigues , além de um dos mais destacados escritores portugueses , era um amante da vida. Saboreava-a e trazia-a no rosto. Perdeu-a ontem, mas a imagem de um pleno vivente permanecerá.
Segundo António José António Saraiva, Urbano Tavares Rodrigues é o mais respeitado e dotado ficcionista proveniente do existencialismo de 50. Com uma enorme e excelente produtividade, pode ser caracterizado sumariamente pelo enlace entre os temas do sexo, da coragem e de uma combatividade em riste contra a burguesia, cuja necrose psíquica vem denunciando, desde o Baixo Alentejo até além-fronteiras.
Entretanto Jacinto Prado Coelho , na «Problemática da História Literária» (Edições Atica,pag. 267) referia «O que permanece , como pedra de toque de uma personalidade admirável, é a tensão interior que dinamiza um estilo poderoso, por vezes muito belo, aliciante pela expressão plástica, pelo metaforismo poético e pela fluência musical.»
Urbano Tavares Rodrigues , além de um dos mais destacados escritores portugueses , era um amante da vida. Saboreava-a e trazia-a no rosto. Perdeu-a ontem, mas a imagem de um pleno vivente permanecerá.
Segundo António José António Saraiva, Urbano Tavares Rodrigues é o mais respeitado e dotado ficcionista proveniente do existencialismo de 50. Com uma enorme e excelente produtividade, pode ser caracterizado sumariamente pelo enlace entre os temas do sexo, da coragem e de uma combatividade em riste contra a burguesia, cuja necrose psíquica vem denunciando, desde o Baixo Alentejo até além-fronteiras.
Entretanto Jacinto Prado Coelho , na «Problemática da História Literária» (Edições Atica,pag. 267) referia «O que permanece , como pedra de toque de uma personalidade admirável, é a tensão interior que dinamiza um estilo poderoso, por vezes muito belo, aliciante pela expressão plástica, pelo metaforismo poético e pela fluência musical.»
Leia este tema completo a partir de 12 de Agosto carregando aqui.
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