Poesia de Maria de São Pedro - Brinde; Quero ver-te.
Brinde
Por todos os silêncios doridos,
eu fumo o meu charuto
e brindo com champagne,
rosé borbulhante.
Por todas as palavras que não foram ditas
mas que os teus olhos felinos traíram
num relampejar sombrio e tenso.
Por todas as cumplicidades
materializadas em tempo irreal,
eu saúdo, erguendo a taça louca.
Envolta na noite acabada de poisar,
olho-te, silenciosa,
a entrares, suave e cauteloso
nos meus sonhos.
Andaremos de mão dada
e viveremos o que nunca acontecerá.
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