Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - Súplica; Sonhos desnudos; Assim...
Súplica
ó anjo, alto voas, embalado
Pelo vento que sopra cheio de ira,
Desapareces no céu ensombrado,
Onde uma estrela pálida delira.
Pelo vento que sopra cheio de ira,
Desapareces no céu ensombrado,
Onde uma estrela pálida delira.
E ao luar na noite sossegada,
Caminhas pelos montes venturosos,
Não encontras misteriosa estrada,
Regressas com os ventos caprichosos.
Caminhas pelos montes venturosos,
Não encontras misteriosa estrada,
Regressas com os ventos caprichosos.
Como a desventura é teu destino,
Passas tua vida em desatino,
Voas, voas... e não chegas a nada.
Passas tua vida em desatino,
Voas, voas... e não chegas a nada.
Depois, olhas-te rosto angustiado,
Que de tanto sofrer já está cansado,
Imploras a Deus, envie uma fada.
Que de tanto sofrer já está cansado,
Imploras a Deus, envie uma fada.
Cremilde Vieira da Cruz
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