Crónica de Arlete Piedade - No tempo da Escola Industrial e Comercial de Santarém
Partilhando com todos recordações de tempos felizes, transcrevo uma crónica que fará parte do meu futuro livro de crónicas que espero publicar ainda este ano e se irá chamar «No tempo de ... Crónicas de outros tempos»
O primeiro contacto que tive com a Escola, foi para fazer o exame de admissão ao ensino secundário (penso que era este o nome completo). Nessa época, quando acabei a quarta classe, em 1967, com 11 anos acabados de fazer ou quase completos não me recordo bem, a minha professora tinha-me em simultâneo preparado para fazer esse exame, sem o qual não podíamos ser admitidos no ensino secundário. Era como o exame da quarta classe, só que com um grau de exigência superior.
Nesse tempo, recordo que frequentava a Escola Primária de Abrã, mas fui fazer o exame da 4ª classe à Escola Primária de Alcanede. Já para fazer o Exame de Admissão, teve que ser em Santarém, na Escola Industrial e Comercial, que funcionava num edifício antigo na Praça Visconde Serra do Pilar, ou Praça de Marvila, conhecida como Largo da Praça Velha.
Hoje funcionam lá os serviços das Aguas de Santarém, depois de uma restauração interior que devolveu nova vida ao velho palácio do século XVI. Mas quando a escola mudou de local, para as novas instalações construídas de raiz e que tive a honra de inaugurar, por supostamente o edifício não oferecer segurança, ainda lá funcionou a Escola do Magistério Primário por alguns anos, antes das obras de restauro.
A minha professora acompanhou-me, bem como a minha mãe. Tinha um vestido cor de rosa clarinho de um tecido sedoso e brilhante, que gostava muito. Depois do exame concluído, o que demorou toda a manhã praticamente, ficámos no largo fronteiro à escola, em convívio, esperando os resultados dos exames.
Leia este tema completo a partir de 12 de Agosto carregando aqui.
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