domingo, 11 de agosto de 2013

Crónicas e ficções soltas - Alcoutim - Recordações LIV - Por Daniel Teixeira - O meu avô

 
Crónicas e ficções soltas - Alcoutim - Recordações LIV - Por Daniel Teixeira - O meu avô 
 
Já aqui tenho falado bastante sobre o meu avô e já se deve ter entendido que tinha e tenho ainda uma grande admiração por ele e que vistas agora à distância de  muitos anos as coisas acho que ele, o seu exemplo, foi de certa forma determinante para que eu tenha hoje uma dada forma de encarar as coisas que me vão sucedendo...com calma, por vezes colocando os problemas de «molho» como eu digo o que pode ser confundido com alguma inércia negativa mas que no fundo, e na minha perspectiva, acaba por ser salutar em termos psicológicos.
 
Utilizando neste campo o princípio cristão, ou difundido pela cristandade, de que «se não gostarmos de nós mesmos não estamos em condições de gostar do outro» parto sempre do princípio de que a minha sanidade e equilíbrio emocional em termos de preocupações é condição essencial para que eu esteja em condições de resolver essas mesmas e outras preocupações.
 
Resumindo e quem quiser entender de outra forma é livre de o fazer, como é claro, eu acho que tenho de ter a cabeça fria, como se costuma dizer correntemente, para resolver os problemas «quentes». Claro que já fiz críticas, que acabei por reflexão mais aprofundada por achar injustas, a alguma inércia (negativa) que encontrava na filosofia imperante no Monte de Alcaria Alta, tudo isto visto na minha perspectiva, falível como todas mas certa para mim.
 
O que fiz foi fazer uma revisão temporal e reconhecer que é bem possível que eu tenha apanhado o barco da história de Alcaria Alta numa altura em que ele já não tinha hipóteses de acertar o rumo e que na minha mente e reflexão juvenil tenha inclusivamente achado que havia falta de vontade lá onde, reconheci depois, não era já possível haver réstia de vontade.
 
 
 
 
 

Sem comentários:

Enviar um comentário