Poesia de Arlete Anjos - Sons da noite; Conversa com o espelho
Sons da noite
Os sons da noite quente
Levaram o sono de mim
Ficaram de mim ausente
A noite não tem mais fim.
Os sons da noite quente
Levaram o sono de mim
Ficaram de mim ausente
A noite não tem mais fim.
Não oiço nada esta noite,
no silêncio eu pressinto,
a solidão mais presente.
Como se fosse um açoite,
que no meu coração sinto,
os sons da noite quente.
no silêncio eu pressinto,
a solidão mais presente.
Como se fosse um açoite,
que no meu coração sinto,
os sons da noite quente.
Tento dormir, não consigo,
a noite que já longa vai,
e me deixa tão só assim.
Nem o tempo é meu amigo,
em longas horas se esvai,
levaram o sono de mim.
a noite que já longa vai,
e me deixa tão só assim.
Nem o tempo é meu amigo,
em longas horas se esvai,
levaram o sono de mim.
Ouvia vozes sem sons,
latidos de cães calados,
numa luta impressionante.
Sentia em vários tons,
e os sons silenciados,
ficaram de mim ausente.
latidos de cães calados,
numa luta impressionante.
Sentia em vários tons,
e os sons silenciados,
ficaram de mim ausente.
Foi uma noite agitada,
em que eu não via nada,
e tudo o que ouvia enfim.
Fiquei na noite acordada,
pelo medo silenciada,
a noite não tem mais fim.
em que eu não via nada,
e tudo o que ouvia enfim.
Fiquei na noite acordada,
pelo medo silenciada,
a noite não tem mais fim.
De Arlete Anjos
21/08/2013
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