Quadros que a Natureza pinta. - Crónica / Texto Poético de Arlete Deretti Fernandes
Dias muito especiais foram aqueles em que vivi com minha família, no terceiro piso, em frente ao mar.
Mudamo-nos para lá no dia 31 de dezembro de 1998 e já festejamos o Ano Novo que chegava, apreciando os fogos que o saudavam, reunidos no terraço.
Com o suceder dos dias de verão, a beleza do mar vista lá de cima era indescritível. A cada dia o oceano apresentava novas nuances e formas. Suas cores variavam do verde turquesa ao azul. Apresentava ondas retas e outras enviesadas.
Do terraço via-se esta beleza. No meio do azul algumas vezes apareciam sombras escuras. Eram os cardumes de peixes que se movimentavam de um lado para outro.
Bandos de pássaros passavam em revoada e pousavam nos matos de alguns terrenos baldios para comer as sementes das plantas. Eram os chamados «Bicos de Lacre». Seus bicos eram vermelhos, muito graciosos.
Um gavião imponente, com as asas de grande envergadura, passeava na região todas as tardes. Sobre o telhado, canarinhos soltavam lindos trinados. Em um orifício do poste de concreto que fazia a iluminação pública, bem defronte à sacada, apreciávamos a entrada de canários fazendo seus ninhos.
Nas travessas de sustentação do transformador de alta tensão, o construtor da floresta, «João de Barro,» com vários companheiros, construíram suas casas. E, segundo a sabedoria popular estes pássaros constroem suas casas com a única porta de entrada sempre virada para o lado contrário de onde os ventos irão predominar naquele ano.
Este pássaro, pelo amor que tem pela companheira, não admite infidelidade. Algumas casas deles que foram encontradas com a entrada lacrada, quando quebradas pela mão do homem, lá dentro encontravam o esqueleto da fêmea. Ao sentir-se traído, o pássaro aproveita o repouso da sua amada e obstrui a saída.
Mudamo-nos para lá no dia 31 de dezembro de 1998 e já festejamos o Ano Novo que chegava, apreciando os fogos que o saudavam, reunidos no terraço.
Com o suceder dos dias de verão, a beleza do mar vista lá de cima era indescritível. A cada dia o oceano apresentava novas nuances e formas. Suas cores variavam do verde turquesa ao azul. Apresentava ondas retas e outras enviesadas.
Do terraço via-se esta beleza. No meio do azul algumas vezes apareciam sombras escuras. Eram os cardumes de peixes que se movimentavam de um lado para outro.
Bandos de pássaros passavam em revoada e pousavam nos matos de alguns terrenos baldios para comer as sementes das plantas. Eram os chamados «Bicos de Lacre». Seus bicos eram vermelhos, muito graciosos.
Um gavião imponente, com as asas de grande envergadura, passeava na região todas as tardes. Sobre o telhado, canarinhos soltavam lindos trinados. Em um orifício do poste de concreto que fazia a iluminação pública, bem defronte à sacada, apreciávamos a entrada de canários fazendo seus ninhos.
Nas travessas de sustentação do transformador de alta tensão, o construtor da floresta, «João de Barro,» com vários companheiros, construíram suas casas. E, segundo a sabedoria popular estes pássaros constroem suas casas com a única porta de entrada sempre virada para o lado contrário de onde os ventos irão predominar naquele ano.
Este pássaro, pelo amor que tem pela companheira, não admite infidelidade. Algumas casas deles que foram encontradas com a entrada lacrada, quando quebradas pela mão do homem, lá dentro encontravam o esqueleto da fêmea. Ao sentir-se traído, o pássaro aproveita o repouso da sua amada e obstrui a saída.
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