Poesia de José Carlos Moutinho - Amor e Felicidade; és folha seca; Mulher, flor, mulher
Amor e Felicidade
Sobressalto-me nos pensamentos turvos
que me assolam.
São nuvens negras perdidas,
que deambulam no meu sentir,
tentando ofuscar o encanto
que me toma o coração,
e me faz sorrir a alma
quando invadida pela imagem
daquela mulher, doce
por vezes rebelde,
mas que tem a doçura da carícia
na entrega absoluta
quando me envolve em seus braços
e me sussurra muito baixinho...
Num murmúrio que só o meu coração ouve:
que me assolam.
São nuvens negras perdidas,
que deambulam no meu sentir,
tentando ofuscar o encanto
que me toma o coração,
e me faz sorrir a alma
quando invadida pela imagem
daquela mulher, doce
por vezes rebelde,
mas que tem a doçura da carícia
na entrega absoluta
quando me envolve em seus braços
e me sussurra muito baixinho...
Num murmúrio que só o meu coração ouve:
és folha seca
Quando te vejo abrir as mãos
desertas de carícias,
levo-me desencantado,
pelas minhas memórias caladas,
doloroso retorno aos instantes
que faziam o sol mais luminoso,
e os corações vibravam excitados,
pelos anseios realizados!
O teu sorriso de agora empalideceu
perdeu o fulgor de outrora
O mortiço do teu olhar
é chama apagada
pelas noites cansadas, sem luar!
As tuas palavras,
soam como ventania,
em cinzentos dias de tempestade,
perderam o doce do murmúrio
desertas de carícias,
levo-me desencantado,
pelas minhas memórias caladas,
doloroso retorno aos instantes
que faziam o sol mais luminoso,
e os corações vibravam excitados,
pelos anseios realizados!
O teu sorriso de agora empalideceu
perdeu o fulgor de outrora
O mortiço do teu olhar
é chama apagada
pelas noites cansadas, sem luar!
As tuas palavras,
soam como ventania,
em cinzentos dias de tempestade,
perderam o doce do murmúrio
Mulher, flor, mulher
Flor desabrochada entre fragas do desalento,
que acaricia com o toque
das suas mãos pétalas
aceita no perfume que sua essência liberta
a violência contra si!
Flor, mulher, Rosa
de espinhosa vida de preconceitos,
escrava submissa na dor calada!
Doce na graciosidade,
do seu ondear entre ervas daninhas!
Flor rainha, mãe
que aconchega no seu gineceu,
a vida que dará à luz,
na divina graça da procriação!
Que sofre silenciosa por amor,
perdoa na injustiça e na traição,
que acaricia com o toque
das suas mãos pétalas
aceita no perfume que sua essência liberta
a violência contra si!
Flor, mulher, Rosa
de espinhosa vida de preconceitos,
escrava submissa na dor calada!
Doce na graciosidade,
do seu ondear entre ervas daninhas!
Flor rainha, mãe
que aconchega no seu gineceu,
a vida que dará à luz,
na divina graça da procriação!
Que sofre silenciosa por amor,
perdoa na injustiça e na traição,
Sem comentários:
Enviar um comentário