sábado, 13 de abril de 2013

Antoine de Saint-Exupéry - O piloto poeta e o Pequeno Príncipe - Por: Arlete Deretti Fernandes

 
Antoine de Saint-Exupéry - O piloto poeta e o Pequeno Príncipe - Por: Arlete Deretti Fernandes

Quando menino ele sonhou que voava e a multidão o aplaudia: «Viva Saint-Exupery!». Na verdade o mundo o conheceu mais como escritor do que como aviador, até o dia de julho de 1944 em que ele desapareceu misteriosamente, num voo de serviço.

Repentinamente sua figura entrou na lenda, tornando-se objeto de grande predileção. Para compreender o escritor, deve-se fugir da lenda e talvez também – o que é mais difícil – da amizade que se experimenta pelo homem, tal qual ele aparece através de suas obras.

Eu não poderia imaginar que um dia viria a residir a cem metros da Avenida Pequeno Príncipe, que tem este nome em homenagem ao aviador que transportava o Correio Aéreo da França para Buenos Aires e que fazia escala nesta praia, Campeche, em Florianópolis.
Muitas histórias são contadas a respeito de sua amizade com antigos pescadores. Há um museu nesta avenida, com fotos de Exupéry, e outros objetos doados pela família. Os pescadores, em sua simplicidade, o chamavam de Zé Perri.

«O Pequeno Príncipe,» de Antoine de Saint-Exupéry, como foi editado no Brasil, e «O Principezinho«, como foi editado em Portugal, foi um livro que encantou a minha adolescência e de várias gerações.
Em O Pequeno Príncipe, o autor, tão longe da França, pensava em sua infância «maravilhosa e maravilhada» . Traçou-nos com o retrato do principezinho, o mais fiel retrato de si mesmo que nos tenha sido dado.

Não se sabe por que alguém pode pensar no «Pequeno Príncipe» como um livro para crianças; por causa das ilustrações, que também foram realizadas pelo autor.

No entanto, esta arrebatadora parábola é um livro que muito ensina aos adultos e os faz refletir. A viagem do pequeno príncipe fora do seu planeta é a viagem do autor fora de sua alma.
 
 
 
 
 


 
 

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