POESIA DE MARIO MATTA E SILVA - Perfeição; Poema à solta; Instantes de Emoção
Perfeição
Eu busco a perfeição
Desatinadamente
Remoinhando ao vento
Nas pulsações do coração
Que tão pungentemente
Sufoca de lamentos.
Eu busco a perfeição
Desenfreadamente
Consumido no pranto dos dias
De desilusão em desilusão
Desumanamente
Em sonhos, nostalgias.
Eu busco a perfeição
Desatinadamente
Remoinhando ao vento
Nas pulsações do coração
Que tão pungentemente
Sufoca de lamentos.
Eu busco a perfeição
Desenfreadamente
Consumido no pranto dos dias
De desilusão em desilusão
Desumanamente
Em sonhos, nostalgias.
Poema à solta
Como gosto vaguear
nas branduras de quem canta
preso às onduras do mar
ter uns olhos que nos encanta.
O maravilha da alma
que não sabemos retê-la
na foz do rio anda calma
no teu peito vou prendê-la.
Rejeito o mau, o perverso
o desatino em que estamos
e canto à solta estes versos
para ver se nos amamos.
Como gosto vaguear
nas branduras de quem canta
preso às onduras do mar
ter uns olhos que nos encanta.
O maravilha da alma
que não sabemos retê-la
na foz do rio anda calma
no teu peito vou prendê-la.
Rejeito o mau, o perverso
o desatino em que estamos
e canto à solta estes versos
para ver se nos amamos.
Instantes de Emoção
Abri a janela de par em par
Para arremessar um grito angustiado
O vento atirou-o para um longe lugar
Talvez o guardasse numa nuvem baloiçante
Lá tão além e tão distante
Que o som perdeu-se, pulverizado.
Emoções outras trago e arrasto
Num ecoar forte e vasto
Que perpetua o meu ser
Até que um dia, ao perecer
Se desfaçam em gotas de cristal
Feitas do que transportei do bem e do mal.
Abri a janela de par em par
Para arremessar um grito angustiado
O vento atirou-o para um longe lugar
Talvez o guardasse numa nuvem baloiçante
Lá tão além e tão distante
Que o som perdeu-se, pulverizado.
Emoções outras trago e arrasto
Num ecoar forte e vasto
Que perpetua o meu ser
Até que um dia, ao perecer
Se desfaçam em gotas de cristal
Feitas do que transportei do bem e do mal.
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