Poesia de Jorge Vicente - Meditação sobre a fotografia de Alexandre Babic; Poema para Larkin Grimm
Meditação sobre a fotografia de Alexandre Babic
se existe um corpo maior que a dimensão
dos mapas, não poderá ser o meu
porque o meu não se limita à rasura
do papel, à iluminura das casas,
ao tenebroso, mas simples deambular
das hordes angelicais.
nenhum sopro me responde,
nem sairá de mim qualquer poema
que invoque outro poema.
apenas o espaço entre os corpos
e a clausura da terra,
Poema para Larkin Grimm
certa noite, o devandra disse-te:
a tua música é como uma prisão
é como estar fechado num lugar
muito escuro e ouvir o som
eu digo-te: nada do que tu cantas
ou exprimes pela voz pode ser uma
prisão, talvez um ponto pequeno
na grande planície branca
(ou um ponto/deserto, uma esfera
demoníaca que dissesse ou soubesse
de tudo)
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