Matéria e antimatéria no Universo - Texto enviado por Dulce Rodrigues
A experiência LHCb no laboratório do CERN, em Genebra, observou pela primeira vez uma assimetria entre a matéria e a antimatéria quando da desintegração de uma partícula conhecida como Bs. Esta assimetria só se tinha manifestado até agora em três outras partículas subatómicas, e este facto é importante para se compreender a ausência de antimatéria no Universo.
O Universo é hoje constituído principalmente por matéria, mas os cientistas pensam que a matéria e a antimatéria teriam existido em quantidades iguais quando da criação do Universo (Big Bang). O desaparecimento de antimatéria pressupõe uma diferença de comportamento entre a matéria e a antimatéria, e a experiência LHCb procura explicar estas diferenças de comportamento. Os resultados obtidos recentemente permitiram a descoberta de uma assimetria entre a matéria e a antimatéria, conhecida como violação de carga - paridade (CP), quando da desintegração da partícula neutra Bs.
A experiência do Grande Colisionador de Hadrões (LHC) sobre o quark bottom (LHCb, em que «b» se refere ao quark bottom) destina-se a encontrar pequenas diferenças entre a matéria e a antimatéria nas partículas produzidas em grandes quantidades no colisionador LHC do CERN, em Genebra.
O Universo é hoje constituído principalmente por matéria, mas os cientistas pensam que a matéria e a antimatéria teriam existido em quantidades iguais quando da criação do Universo (Big Bang). O desaparecimento de antimatéria pressupõe uma diferença de comportamento entre a matéria e a antimatéria, e a experiência LHCb procura explicar estas diferenças de comportamento. Os resultados obtidos recentemente permitiram a descoberta de uma assimetria entre a matéria e a antimatéria, conhecida como violação de carga - paridade (CP), quando da desintegração da partícula neutra Bs.
A experiência do Grande Colisionador de Hadrões (LHC) sobre o quark bottom (LHCb, em que «b» se refere ao quark bottom) destina-se a encontrar pequenas diferenças entre a matéria e a antimatéria nas partículas produzidas em grandes quantidades no colisionador LHC do CERN, em Genebra.
Existem quatro mesões neutros - K0, D0, B0 e Bs – e a violação CP já está bem documentada em dois deles : a primeira foi observada pela primeira vez em 1964 nos mesões K (K0), uma descoberta que mereceu o Prémio Nobel em 1980 ; a outra descoberta de violação CP foi observada numa outra partícula, o mesão B0, o que veio confirmar a descrição teórica do fenómeno e deu lugar ao Prémio Nobel de 2008. Em Março de 2012, a experiência LHCb observou que os mesões B+ apresentavam também violações de CP.
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