Uma Ilha do Atlântico Sul - Por Arlete Deretti Brasil Fernandes
Viver nesta ilha por opção é muito bom. E uma terra de contrastes, onde a agitação da vida moderna convive com a placidez das comunidades do interior.
Zininho estava coberto de razão quando cantou este «pedacinho de terra perdido no mar». A música e a letra são inesquecíveis.
A velha figueira da Praça XV abre seus braços verdes para acolher e dar a sua sombra a todos que para cá vêm à procura deste idílico paraíso que já foi em outras épocas propriedade espanhola.
Franklin Cascaes, como escritor e artista plástico registrou costumes, narrou contos, compôs poesias, desenhou e esculpiu a cultura açoriana. Sua arte é hoje comparada à de Goya.
No Carnaval que passou, um conto de Cascaes foi o tema do enredo da Escola de Samba Grande Rio. O nome Jurerê , tem história e tradição, pois era um dos nomes dado à Ilha, pelos Carijós. Seu nome completo era, Y-Jurerê-Mirim, significando Boca d'água Pequena, em relação ao estreito central, que a separa do continente.
Praias belas e em quantidade têm por todos os lados. Desde as mais sofisticadas às mais populares. O Criador sabia a beleza da arte que estava a esculpir, no momento em que desgrudou da Serra do Mar este pedaço de terra. Assim é a Ilha de Santa Catarina, a principal de um arquipélago de 30 ilhas. Deliciosa fatia do paraíso, com 523 Km2 de verdes encostas, lagoas e praias e com 18 kms de largura.
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