domingo, 21 de julho de 2013

A Previsão da Impunidade... - Por Paulo em Filhos de um Deus menor

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A Previsão da Impunidade... - Por Paulo em Filhos de um Deus menor 
 
A situação politica e social em Portugal permite-nos fazer previsões no que concerne à impunidade.
Poderá acontecer que, minados embora os alicerces morais e da civilidade do estado social, este se mantenha, por algum tempo, na base do receio das punições estaduais, que tentarão garantir um certo mínimo ético, definido pelo poder.
 
Mas, para isso, era preciso que as sua dureza ou solidez da rede preventiva estabelecida, as sanções legais fossem, efectivamente, temidas. A verdade é que, infelizmente, não é assim.
 
Agigantaram-se as previsão de que as infracções ficarão impunes e, por isso, o alargamento da esfera da marginalidade tende a alargar-se no interior do Estado.
 
E, por autodefesa contra os marginais, ou por natural propensão dos homens para claudicarem, lesando o seu semelhante e renunciando ao próprio aperfeiçoamento, alastrará a convicção de que tudo é permitido.
 
Os últimos acontecimentos demonstraram que a «voz de Deus», - ouvida desde as ilhas selvagens - não teve eco a 1000 quilómetros de distância. Agora a desobediência à voz de «Deus» - que foi tão apelativa - o próprio Estado há-de ser tentado a renunciar às suas funções, duvidando da legitimidade, do fundamento, para exercê-las.






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