CRUZ E SOUZA - Por Arlete Deretti Fernandes
João da Cruz e Souza era filho de escravos negros, nascido em Desterro, atual Florianópolis, em 1861. Ele foi o Mestre do Simbolismo Brasileiro, é um alto patrimônio nacional e tem a mais alta consideração internacional...
Seus conterrâneos, muitas vezes, contentam-se em dar seu nome ao Palácio Cruz e Souza e a um considerado Prêmio de Literatura. Para o escritor e Professor de Literatura da Universidade Federal de Santa Catarina, Lauro Junkes, «a melhor homenagem que podemos prestar-lhe é ler, apreciar e valorizar sua obra.»( p. 17). Cruz e Souza foi um ser que viveu para a poesia. Passou a sua existência para poemas. Sofreu a tortura estética.
O grande poeta foi educado até a adolescência pelo Marechal Guilherme Xavier de Souza, dono e posterior libertador de seus pais. De seu protetor recebeu as melhores condições e estímulos para o estudo. Concluiu o curso secundário em 1876. O renomado cientista Fritz Muller foi um de seus professores.
João Cruz e Souza deixou os estudos quando o protetor morreu. Passou a militar na imprensa catarinense, escrevendo crônicas abolicionistas. Empregou-se no comércio e fez parte de um grupo de literatos catarinenses., junto com os quais lutou pela implantação das idéias e da estética realista, em oposição ao desgaste do Romantismo.
Escreveu seus primeiros poemas em 1879. Em 1881 percorreu o país como «ponto» de uma companhia teatral. Seu livro de poemas «Cambiante», não chegou a ser publicado, seus poemas foram incorporados ao «Livro Derradeiro».
Em 1885 voltou para Desterro, onde assumiu a direção do jornal «O Moleque», dinamizando-o , mas sofrendo restrições devido ao preconceito de cor. No mesmo ano estreou com o escritor Virgilio Várzea o livro «Tropos e Fantasias».
O grande poeta foi educado até a adolescência pelo Marechal Guilherme Xavier de Souza, dono e posterior libertador de seus pais. De seu protetor recebeu as melhores condições e estímulos para o estudo. Concluiu o curso secundário em 1876. O renomado cientista Fritz Muller foi um de seus professores.
João Cruz e Souza deixou os estudos quando o protetor morreu. Passou a militar na imprensa catarinense, escrevendo crônicas abolicionistas. Empregou-se no comércio e fez parte de um grupo de literatos catarinenses., junto com os quais lutou pela implantação das idéias e da estética realista, em oposição ao desgaste do Romantismo.
Escreveu seus primeiros poemas em 1879. Em 1881 percorreu o país como «ponto» de uma companhia teatral. Seu livro de poemas «Cambiante», não chegou a ser publicado, seus poemas foram incorporados ao «Livro Derradeiro».
Em 1885 voltou para Desterro, onde assumiu a direção do jornal «O Moleque», dinamizando-o , mas sofrendo restrições devido ao preconceito de cor. No mesmo ano estreou com o escritor Virgilio Várzea o livro «Tropos e Fantasias».
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