sábado, 27 de julho de 2013

«Histórias de Macau» por Altino do Tojal - Texto de João Botas em Macau Antigo

 
«Histórias de Macau» por Altino do Tojal - Texto de João Botas em Macau Antigo
 
Altino do Tojal deu a Histórias de Macau uma estrutura cronológica: o livro começa no táxi que o leva ao aeroporto de Lisboa, para uma viagem a Macau, e acaba noutro táxi que o traz do mesmo aeroporto, no regresso a casa.
 
Desde a partida até ao regresso são quarenta histórias. Mas, para mim, Histórias de Macau não é um livro de contos; o livro impõe-se-me muito mais como um romance em quarenta capítulos, centrado em Macau, essa Macau onde ao longo dos séculos afluíram aventureiros, busca - vidas e outras gentes levadas pela sorte incerta.
 
São 40 contos, 40 capítulos, 40 universos individuais, uma densa teia humana que nos leva a participar na aventura já nostálgica do derradeiro recanto do Império colonial português. E é impossível referi-los a todos, até porque cada um deles deverá ser tomado em função do conjunto.
 
Fazem parte de um mesmo olhar, do olhar de um finíssimo observador das pessoas, das suas aparências como das suas essências, e das relações complexas que as unem e separam. Porque esse é o cimento que agrega todos estes pequenos mundos: a perspectiva única e irrepetível do consumado contador de histórias que é Altino do Tojal.
 
 
 
 
 

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