sábado, 6 de julho de 2013

Tamagnini Barbosa: três vezes governador - Texto Recolhido no Blogue Macau Antigo de João Botas

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Tamagnini Barbosa: três vezes governador - Texto Recolhido no Blogue Macau Antigo de João Botas  
 
Era um bebé de quatro meses, quando a 22 de Janeiro de 1882 desembarcou em Macau, ao colo de seus pais, o conselheiro Artur Tamagnini Abreu Barbosa e Fátima de Sousa Tamagnini. Frequentou o Seminário de S. José e o Liceu, só regressando à metrópole com 17 anos, indo estudar para Coimbra, onde se licenciou em professorado e pedagógicas.
 
Viria a abraçar a carreira colonial, à semelhança de seu pai, inspector-geral da Fazenda do Ultramar, de quem foi secretário, acompanhando-o em 1903 em missão de serviço a Cabo Verde, Guiné, S. Tome e Angola, viagem que repetiria em 1905, com a variante de ter sido estendida a Moçambique.
 
 Iniciou a sua carreira dentro do Ministério das Colónias como escriturário dos serviços da Fazenda de Timor, tendo sido sucessivamente promovido, tendo chefiado diversas repartições, vindo a ser director-geral da Administração Política e Civil.
 
Foi chefe de gabinete do seu irmão, brigadeiro João Tamagnini Barbosa, quando este era ministro das Colónias, bem como co-proprietário de um dos mais prestigiados estabelecimentos de ensino de então, a Escola Nacional, em Lisboa, onde se ministrava o ensino básico, secundário e comercial, tendo sido seu director e professor de português, literatura portuguesa, francês e inglês.
 
Matrimoniado com Margarida Vieira de Melo, que faleceu cedo, dela teve uma filha, Maria Amália Tamagnini, que em Macau se enamorou do comandante da canhoneira «Macau», o primeiro-tenente Joaquim Alves Pereira da Fonseca, mais tarde almirante e comandante-geral da Armada, com quem casou, tendo já ambos falecido.
 
 
 

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