quinta-feira, 6 de junho de 2013

ZAGATTI, O SEMEADOR DE SONHOS - Texto de Antônio Carlos Affonso dos Santos - Acas


ZAGATTI, O SEMEADOR DE SONHOS - Texto de Antônio Carlos Affonso dos Santos - Acas  
Prólogo urdido a partir de um texto do nosso editor Daniel Silva
 
Caro Daniel,  Está acontecendo uma eclosão de meus conceitos literários. Estou bebendo na fonte de seu jornal virtual que, se me permite, vou chamá-lo também de meu jornal virtual. Seu texto sobre os catadores no mundo e em particular no Brasil dá a idéia, ainda que difusa, do quê se passa além-mar, aqui na Terra da Santa Cruz.
 
Os catadores são responsáveis por parte do esforço que o ser humano consciente faz para melhorar o nosso habitat no planeta Terra; eles nos ajudam a economizar papéis, ou seja, árvores e oxigênio; ajudam a economizar alumínio, ou seja, deixamos de devastar a natureza e queimar combustível natural para processá-lo; ajudam a economizar derivados de petróleo, como produtos PET, etileno, polipropileno, poliestireno (PE), PVC, ABS e etc. (as siglas são muitas e proferi-las em nada contribuem para o assunto em pauta).
 
Há uma década, havia pessoas que disputavam com os urubus, entre o mau -cheiro de dejetos em decomposição, o botim da luta árdua. Dali eles tiravam comida, móveis, e materiais valiosos; sob seus modos de ver a vida, para sustento da família. Normalmente moravam em casas improvisadas de papelão e madeira, catadas alhures, de cujos materiais faziam suas «casas».
 
Hoje, espocam em todos os rincões as cooperativas, que de certa forma contribuem para com a cidadania dessas pessoas, pois ao perceberem renda, elas se tornam compradoras e, portanto, fazem parte da sociedade. Em muitas prefeituras, pelo Brasil afora, temos notícias de grupos de pessoas pobres que formam cooperativas e fabricam seu próprio pão, fazem compra em grandes mercados que vendem abaixo dos preços do mercado e rateiam os víveres e a conta.
 
No entanto, não se iludam com os políticos: muitos deles, e o Sr. Luis Inácio, nosso presidente, não foge à regra, aproximam-se dessas pessoas com objetivos eleitoreiros. Este comportamento político talvez seja a «Pedra no Caminho» dessa legião de pessoas que trabalham como catadores. A Pedra no Caminho é uma alusão que faço ao lindo poema do poeta mineiro Carlos Drumond de Andrade que, se nesse tema aqui alavancado não cabia, coube e ponto final.
 





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