Jornal Raizonline nº 225 de 3 de Junho de 2013 - COLUNA UM - Daniel Teixeira - As minhas memórias mais próximas (XLVI) - Conversa puxa conversa
Há pessoas com quem muito raramente se consegue ter uma conversa que se possa considerar com cabeça, tronco e membros. A culpa disso, se houvesse que assacá-la a alguém seria na esmagadora maioria dos casos de todos os conversantes ; uns porque divagam e não conseguem enrolar todo o fio da meada, outros porque se preocupam em estabelecer analogias que por vezes não têm fundamento mas que são ideais para dar «uma embalante volta» com as ideias adormecidas, enfim...há seguramente e dentro daquilo que cada um conhece todo um conjunto de factores que metem o bedelho nos discursos e acabam por fazer deles autênticas mantas de retalhos.
Retalhos esses que numa próxima oportunidade se pensa arranjar harmonicamente, mas essa oportunidade, por mais próxima que seja, acaba por ir ter ao mesmo circundar astronómico dos pensamentos e no fundo acho que não há mesmo, neste nosso mundo, uma única «conversa acabada».
Normalmente atribui-se aos políticos o «dom» de darem a volta às questões, de tornearem as perguntas, trabalhando com o tempo, nomeadamente em entrevistas, mas qualquer um de nós, penso eu, ou pelo menos uma grande parte de nós, acaba por praticar o mesmo embora nos casos individuais o que fica para ser respondido fique só entre os circundantes, próximos, neste caso e não tenha aquele importância geral que têm outras perguntas feitas para esclarecimento das populações.
Mas nós vamos dar o nosso esclarecimento: Esta semana tivemos alguns problemas de ordem informática, que não dependem nem de nós nem do nosso equipamento e não conseguimos colocar como queríamos o número de poesias e textos que seria normal ou desejado.
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