sexta-feira, 7 de junho de 2013

GLAUBER ROCHA - GENIAL CINEASTA- O PAI DO CINEMA NOVO. - Por Arlete Deretti Fernandes


GLAUBER ROCHA - GENIAL CINEASTA- O PAI DO CINEMA NOVO. - Por Arlete Deretti Fernandes
 
Glauber de Andrade Rocha (Vitória da Conquista, 14 de março de 1939 — Rio de Janeiro, 22 de agosto de 1981)   Faleceu aos 42 anos. O génio não morre.  O maior cineasta da História do Brasil. O cosmopolita que nunca deixou de ser sertanejo.  
 
Glauber Rocha, romancista, poeta, jornalista, cineasta e intelectual. Foi ícone de uma geração.  Era considerado um vulcão intelectual.. Tudo fazia com paixão. A angústia intelectual o caracterizava. Costumava dizer: -«Não me cobrem coerência.»   O cineasta era provocador, para fazer refletir, polêmico e inovador. Um grande pensador de sua geração. Ele era um homem indomável, agia sem peias e sem conveniências. Poucas pessoas amaram tanto este país. Enfrentou muitas incompreensões e fanatismos.
 
Sempre trabalhou as raízes culturais de nossa gente. Em seus filmes apareciam a miséria, os casebres, os tipos humanos.   O cinema foi a sublimação de Glauber. Como poeta, ele dizia que a poesia antecedeu a Criação, pois foi ela que fez a luz e a beleza. Na poesia descobriu um mundo de luzes nas trilhas sonoras.
 
Glauber de Andrade Rocha foi um dos integrantes mais importantes do cinema novo, movimento iniciado no começo dos anos 1960. Com o princípio de «uma câmera na mão e uma idéia na cabeça», deu uma identidade nova ao cinema brasileiro.  
 
Em 1957, Glauber entrou para a Faculdade de Direito da Universidade da Bahia, que cursou até terceiro ano. Com poucos recursos, filmou «Pátio», utilizando sobras de material de «Redenção», de Roberto Pires. Em 1958, trabalhou como repórter no Jornal da Bahia, assumindo depois a direção do Suplemento Literário.
 
Também publicou artigos sobre cinema no «Jornal do Brasil» e no «Diário de Notícias». Em 1960, nasceu sua primeira filha, Paloma. Apesar disso, separou-se de Helena um ano depois.   Trabalhou na produção de «A Grande Feira», de Roberto Pires e de «Barravento», de Luiz Paulino dos Santos, filme que acabou dirigindo depois de refazer o roteiro.



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