Poesia de Albertino Galvão - Vi-te!; Amantes
Vi-te!
Naquele banco de jardim
velho e descolorido...
amigo e confidente da bungavília frondosa
cujos ramos enfeitados
com flores avermelhadas alegremente dançavam
a canção que o vento fresco
com gentileza soprava
e espalhava aromas doces das petúnias, do jasmim, das rosas e margaridas
regadas pela manhã...
vi-te!
Sim...vi-te!
Agarrada a uma quimera
e ao sol primaveril
que te possuía a pele
te ruborizava o rosto
bem jovem e delicado, (diria quase infantil),
do qual sobressaíam dois olhos da cor do céu piscando preocupações.
Nota: Os versos podem não corresponder metricamente ao original publicado no jornal. O sistema dos Blogues actualmente não está a respeitar as formatações tal como elas são inseridas.
Leia este tema completo a partir de 17 de Junho carregando aqui.
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