Poesia de Virgínia Teixeira - Narciso bravio; Alvorada; Eclipse
Narciso bravio
Campo imenso de altivos girassóis amarelos viçosos
Prado dourado repleto de flores que gritam alegria
Girassóis que sonham alcançar o Sol, tão ambiciosos!
Flores viçosas que sobrevivem às estações com mestria
Prado dourado repleto de flores que gritam alegria
Girassóis que sonham alcançar o Sol, tão ambiciosos!
Flores viçosas que sobrevivem às estações com mestria
Campo imenso de flores arrancadas pela raiz cruelmente
Prado frio e triste de terra quase estéril, seca e salgada
Onde alguém, ainda com fé, planta uma túlipa docemente
«Cresce, flor delicada como cristal», é a prece murmurada
Prado frio e triste de terra quase estéril, seca e salgada
Onde alguém, ainda com fé, planta uma túlipa docemente
«Cresce, flor delicada como cristal», é a prece murmurada
E o jardineiro senta-se no topo da colina a vislumbrar o prado
E espera que a túlipa vingue no vento gélido que sopra forte
Mas a flor enrosca-se na terra fria e espera satisfeita pela morte
E espera que a túlipa vingue no vento gélido que sopra forte
Mas a flor enrosca-se na terra fria e espera satisfeita pela morte
O jardineiro, sentado no topo da colina, desvia o olhar marejado
E vislumbra, num canto esquecido, um narciso bravio a despontar
Vida inesperada num campo triste e frio onde já não vale a pena plantar…
E vislumbra, num canto esquecido, um narciso bravio a despontar
Vida inesperada num campo triste e frio onde já não vale a pena plantar…
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