A
tempestade
Conto de Daniel Teixeira
Naquela noite houve uma forte tempestade e logo depois houve uma mulher nua
sentada no sofá à minha frente.
O dia teve uma temperatura normal e um céu relativamente limpo e nada augurara tamanha fúria da natureza mas o facto é que cerca da meia noite rebentou uma tempestade como eu pouco tinha visto e as coisas aconteceram como vou contando.
Quando a tempestade rebentou, eu que moro no topo de um pequeno prédio de dois andares recebi em visão quase aberta o relampejar consecutivo que se emaranhava no céu e ouvi em todo o som o troar dos trovões. Em certo sentido não tendo propriamente medo lembrei-me que morava no topo de um edifício e que havia antenas de televisão desactivadas por todo o lado nos telhados à volta e mesmo algumas destroçadas parabólicas pontuando aqui e ali.
De nada servia ficar preocupado, pensei, e disse a mim mesmo que Deus estava zangado e que eu talvez não estivesse num sítio ideal para tamanhas fúrias. Logo em seguida ouvi o toque da campainha.
O dia teve uma temperatura normal e um céu relativamente limpo e nada augurara tamanha fúria da natureza mas o facto é que cerca da meia noite rebentou uma tempestade como eu pouco tinha visto e as coisas aconteceram como vou contando.
Quando a tempestade rebentou, eu que moro no topo de um pequeno prédio de dois andares recebi em visão quase aberta o relampejar consecutivo que se emaranhava no céu e ouvi em todo o som o troar dos trovões. Em certo sentido não tendo propriamente medo lembrei-me que morava no topo de um edifício e que havia antenas de televisão desactivadas por todo o lado nos telhados à volta e mesmo algumas destroçadas parabólicas pontuando aqui e ali.
De nada servia ficar preocupado, pensei, e disse a mim mesmo que Deus estava zangado e que eu talvez não estivesse num sítio ideal para tamanhas fúrias. Logo em seguida ouvi o toque da campainha.
Excelente texto!!!
ResponderEliminarFelicito-o também pelo regresso do Jornal Raizonline, Daniel Teixeira.
Um abraço