Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - Só por amor; Quando o mar me fala
Só por amor
Foste ao reencontro da luz
Sobre a terra quente,
Onde as pedras estalavam de dor,
Debaixo de teus pés trementes.
Teus sentimentos translúcidos
(sabes o que queres e porquê)
Espreguiçaram-se suavemente
Sobre o pecado de corpos nus
Que ainda agora possuíste
E te não deram nada.
Por isso, o teu caminho tremente!
Por isso, os teus pensamentos descoordenados!
Poisaste a tua mão em outra mão,
Teu olhar em outro olhar
Refletiste...
Foi então que o oceano levou a quietude
Da mão que sente a tua mão,
Do olhar que sente o teu olhar
E o espelho do olhar
Como gesto de ave tranquila no sossego da noite,
Disse-te o seu amor.
Por isso a tua falta de coragem,
Porque queres de quando em quando
Sentir a outra mão em tua mão,
Sentir o outro olhar em teu olhar,
Sentir que alguém te ama por amar;
Só por amar.
Cremilde Vieira da Cruz
Sobre a terra quente,
Onde as pedras estalavam de dor,
Debaixo de teus pés trementes.
Teus sentimentos translúcidos
(sabes o que queres e porquê)
Espreguiçaram-se suavemente
Sobre o pecado de corpos nus
Que ainda agora possuíste
E te não deram nada.
Por isso, o teu caminho tremente!
Por isso, os teus pensamentos descoordenados!
Poisaste a tua mão em outra mão,
Teu olhar em outro olhar
Refletiste...
Foi então que o oceano levou a quietude
Da mão que sente a tua mão,
Do olhar que sente o teu olhar
E o espelho do olhar
Como gesto de ave tranquila no sossego da noite,
Disse-te o seu amor.
Por isso a tua falta de coragem,
Porque queres de quando em quando
Sentir a outra mão em tua mão,
Sentir o outro olhar em teu olhar,
Sentir que alguém te ama por amar;
Só por amar.
Cremilde Vieira da Cruz
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