sábado, 8 de fevereiro de 2014

HISTORIAS QUE CONTAMOS - Texto Recolhido em «Cineclube de Faro»

 
HISTORIAS QUE CONTAMOS - Texto Recolhido em «Cineclube de Faro»
 
SINOPSE : A família de Sarah Polley, tal como todas as famílias, é tudo menos simples. Quando é revelado um grande segredo que a envolve directamente, ela é já conhecida pelo seu trabalho como actriz e realizadora. Agora, decidida a compreender a «verdade» e conhecer mais profundamente a sua falecida mãe, Polley decide questionar as pessoas mais próximas e fazer um documentário onde todos reflectem sobre o seu passado.
 
Assim, tentando decifrar as incoerências e os pontos comuns, a realizadora demonstra como cada história que contamos nunca deixa de ser, essencialmente, um ponto de vista particular.
 
Um documentário revelador e intimista sobre o amor e a verdade da memória, que conta com argumento e realização da actriz-realizadora canadiana Sarah Polley («Longe Dela») e narração de Michael Polley, o marido da sua falecida mãe.
 
PREMIOS
«Melhor Documentário», nos Prémios Genie 2013.
«Melhor Filme Canadiano», pela Associação de Críticos de Toronto 2013.
 TRAILER
 
 CRITICA
 
A partir de uma história familiar, a atriz canadiana Sarah Polley explora o modo como o cinema conta histórias.
 Conhecemos Sarah Polley mais como atriz (de filmes de Atom Egoyan, David Cronenberg ou Terry Gilliam) do que como realizadora - Longe Dela (2006), adaptação de Alice Munro que valeu a Julie Christie nomeação para o Oscar, saiu direto em DVD, Notas de Amor (2011) teve uma estreia confidencial no início deste ano.
 
Mas Histórias que Contamos, a sua terceira longa-metragem é, de muito longe, a sua obra mais interessante; e a sua estreia entre nós coincide com a de outros filmes que partilham a vontade de questionar o que reside por trás das histórias que contamos sobre a nossa vida. Na teoria, é um documentário sobre Diane, mãe da realizadora, atriz e diretora de casting que morreu de cancro ainda Sarah era menina.
 
Na prática, Histórias que Contamos transforma-se numa meditação sobre o modo como escolhemos contar ou registar as nossas próprias histórias, como procuramos que a nossa vida se enquadre numa narrativa precisa e linear.
 
 

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