Crónicas e ficções soltas - Alcoutim - Recordações- Por Daniel Teixeira - O CERRO DO LAGARTO DE ALCARIA ALTA E O CERRO DO «NARIZ DEL DIABLO» NO PERU
O cerro do lagarto, em Alcaria Alta, é uma lenda da qual eu não me lembro de ter ouvido falar dela por outras pessoas senão pela minha mãe que me disse tê-la ouvido contar pelo meu avô.
Contava-me ela que algures, numas terras, todas elas com pequenas e maiores elevações, os chamados cerros, havia uma grande pedra com um lagarto esculpido em ouro embutido que só uma pessoa tinha visto uma vez. Dizia ela tratar-se de um local conhecido como sendo o «cerro do lagarto» mas que ninguém sabia qual cerro era.
Essa pessoa, à hora do pôr do sol, teria visto um brilho grande vindo do solo e aproximando-se teria visto então o lagarto em ouro. Teria tentado arrancar o ouro sem o conseguir e não podendo trazer consigo a pedra dadas as suas dimensões e peso tinha marcado o local onde ela estava e ficara de regressar no dia seguinte munido das ferramentas necessárias para recolher o lagarto de ouro partindo a pedra. Ora, por mais que procurasse a pedra no dia seguinte e nos seguintes não a encontrou.
Ao que consta na lenda o homem terá ficado de tal forma transtornado e obcecado que mesmo ali montou uma pequena habitação como os pastores costumam fazer com pedras empilhadas e estevas cruzadas regadas com argila em líquido a fazer de tecto e ali terá ficado buscando nas redondezas e cada vez mais longe durante anos até que a morte o levou passados muitos anos.
Essa pessoa, à hora do pôr do sol, teria visto um brilho grande vindo do solo e aproximando-se teria visto então o lagarto em ouro. Teria tentado arrancar o ouro sem o conseguir e não podendo trazer consigo a pedra dadas as suas dimensões e peso tinha marcado o local onde ela estava e ficara de regressar no dia seguinte munido das ferramentas necessárias para recolher o lagarto de ouro partindo a pedra. Ora, por mais que procurasse a pedra no dia seguinte e nos seguintes não a encontrou.
Ao que consta na lenda o homem terá ficado de tal forma transtornado e obcecado que mesmo ali montou uma pequena habitação como os pastores costumam fazer com pedras empilhadas e estevas cruzadas regadas com argila em líquido a fazer de tecto e ali terá ficado buscando nas redondezas e cada vez mais longe durante anos até que a morte o levou passados muitos anos.
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