Coluna de Daniel Teixeira - Nadine Gordimer e James Amado, convergências em duas obras. (Análise de Daniel Teixeira)
Estive a ler, recentemente, James Amado e Nadine Gordimer. Em primeiro lugar devo acrescentar que não conhecia nada sobre a obra de James Amado e que sobre Nadine Gordimer também pouco conhecia, embora a minha atenção sobre ela tenha sido despertada pelo Prémio Nobel da Literatura de recebeu em 1991.
Em segundo lugar, e ainda sobre James Amado, soube que faleceu por estes dias, o que lamento e me faz perguntar também porque razão eu, aqui em Portugal, não sabia nada sobre James Amado, embora a contra capa da edição da Europa América (1977) nos possa revelar alguma coisa sobre este escritor e sobre o romance ao qual só agora tive acesso.
Claro que o problema podia ser meu, posso não estar ao corrente mas dificilmente este argumento será suficiente porque mesmo no Brasil as referências a James Amado não são abundantes, se excluirmos a edição das Obras de Gregório de Matos que preparou e deu a conhecer ao público de língua portuguesa. A obra de James Amado a que tive acesso é «O Chamado do Mar», aquele que foi o seu primeiro romance.
Sobre Nadine Gordimer o volume que li é «O Conservador», que obteve em 1974 o Booker Prize (inglês) e em 1975 o prémio francês Grand Aigle D'Or.
Ora um e outro romance, de dois autores colocados geograficamente distantes têm, na minha opinião muitos pontos de análise que lhes são comuns, daí ter-se despertado também em mim esta vontade de escrever sobre ambos de uma forma que não pretende funcionar (nem podia) como análise literária no sentido estilístico e valoração artística.
Leia este tema completo a partir de 19 de Fevereiro carregando aqui.
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