domingo, 9 de fevereiro de 2014

AS CHAGAS ou CAPUCHINHAS, para a linha e a vitalidade do nosso corpo - (do latim «Tropaeolum majus») - Texto de Dulce Rodrigues

 
AS CHAGAS ou CAPUCHINHAS, para a linha e a vitalidade do nosso corpo - (do latim «Tropaeolum majus») - Texto de Dulce Rodrigues 
 
História: Originária do Peru, a capuchinha foi trazida para a Europa, no séc. XVII, pelos Espanhóis, que lhe chamaram então agrião da India.
 
Na planta original a flor era amarela, mas com os vários cruzamentos ao longo dos séculos, hoje em dia as flores podem declinar-se numa só cor ou em mistura de cores, sempre na gama dos amarelos, do laranja e do vermelho.
 
Já no séc. XVIII, os Ingleses conservavam os botões florais em vinagre, como se faz com as alcaparras, e a receita encontra-se num livro - «The British Housewife» - escrito em 1770 por Martha Bradley. Na Turquia, a salada de capuchinhas é muito apreciada pelo sabor delicado e um pouco picante das suas folhas e, na América, costuma-se esmagar as folhas e as flores para assim se fazer uma pasta, que se mistura com a manteiga para barrar o pão.
 
Origem do nome: O nome vernáculo, capuchinha, deriva de capus e faz alusão à forma da flor, que parece um capuz de frade.
 
Cultivo: Plantas anuais, trepadeiras ou rastejantes, as chagas - como são mais vulgarmente conhecidas em Portugal - não precisam de solos muito ricos para se desenvolverem, apreciam o sol em chapa nos climas temperados e a meia-sombra em climas mais quentes. A propagação, por sementes (grandes), faz-se na Primavera, aparecendo as flores cerca de oito semanas depois da germinação. Plantar a cerca de 30 cm umas das outras.
 
 

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