domingo, 2 de fevereiro de 2014

Poesia de India Libriana - DESESPERO DE UMA LAGRIMA; AO TEMPO QUE FOSTE; HABEAS CORPUS

 
 
Poesia de India Libriana

    
DESESPERO DE UMA LAGRIMA; AO TEMPO QUE FOSTE; HABEAS CORPUS

 

DESESPERO DE UMA LAGRIMA

 

Na mitologia és eterna no lamento de Níobe
pela vingança de Leto, perduras em dilúvio
e no monte Sépilo és real em toda a orbe
às vezes és anteparada mas de nós ainda o alívio...

No coração fazes a tua nascente sem alagoas
ora errante pela face, ora jorrante pela alma
sempre na missão de lavar o desaire das fráguas
dos entes em privação ou em excesso de calma...

Agigantas-te em muralhas, na eternidade da prece
na imensidão do amor, no viver e na saudade
das coisas e entes nossos no agrado e no desgosto

Das nossas existências e do tudo que deles fenece
resta apenas o inteligível de ti e tua amenidade,
mas não te afliges! Cais tão bem nesse rosto.

India Libriana
 

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