Poesia de
India Libriana
DESESPERO DE UMA LAGRIMA; AO TEMPO QUE FOSTE; HABEAS CORPUS
DESESPERO DE UMA LAGRIMA
Na mitologia és eterna no lamento de Níobe
pela vingança de Leto, perduras em dilúvio
e no monte Sépilo és real em toda a orbe
às vezes és anteparada mas de nós ainda o alívio...
No coração fazes a tua nascente sem alagoas
ora errante pela face, ora jorrante pela alma
sempre na missão de lavar o desaire das fráguas
dos entes em privação ou em excesso de calma...
Agigantas-te em muralhas, na eternidade da prece
na imensidão do amor, no viver e na saudade
das coisas e entes nossos no agrado e no desgosto
Das nossas existências e do tudo que deles fenece
resta apenas o inteligível de ti e tua amenidade,
mas não te afliges! Cais tão bem nesse rosto.
India Libriana
pela vingança de Leto, perduras em dilúvio
e no monte Sépilo és real em toda a orbe
às vezes és anteparada mas de nós ainda o alívio...
No coração fazes a tua nascente sem alagoas
ora errante pela face, ora jorrante pela alma
sempre na missão de lavar o desaire das fráguas
dos entes em privação ou em excesso de calma...
Agigantas-te em muralhas, na eternidade da prece
na imensidão do amor, no viver e na saudade
das coisas e entes nossos no agrado e no desgosto
Das nossas existências e do tudo que deles fenece
resta apenas o inteligível de ti e tua amenidade,
mas não te afliges! Cais tão bem nesse rosto.
India Libriana
Magnífica poesia!!!
ResponderEliminarParabéns, poeta India Libriana
Beijinho