Prosa poética de Ilona Bastos - A escrita em mim; Pinturas fotográficas; Escrever ou não escrever; A Observação dos Pássaros
A escrita em mim
Poderia não ter dito o que disse, nem escrito o que escrevi. Mas como discernir, em cada momento, o que deve ser dito ou escrito, quando é esta voz (pelos outros inaudível) que se expressa, que inicia, sem avisos, o seu discurso interior?
Também eu sou apanhada de surpresa, por vezes. Também eu me espanto com estas afirmações equívocas, ou dúvidas descabidas.
Mas, que fazer? E é assim mesmo que a escrita surge em mim - inesperada, imperativa, incompreensível quiçá...
Tanto tempo emudecida, vou deixar agora que se exprima. Não vou censurá-la, nem dizer-lhe: hoje, fala do assunto do dia, não me venhas com esses monólogos desvairados, que nem eu mesma entendo.
Não, hoje vou deixá-la expressar-se como melhor entender, e vou simplesmente anotar as suas ideias.
A escrita em mim
Poderia não ter dito o que disse, nem escrito o que escrevi. Mas como discernir, em cada momento, o que deve ser dito ou escrito, quando é esta voz (pelos outros inaudível) que se expressa, que inicia, sem avisos, o seu discurso interior?
Também eu sou apanhada de surpresa, por vezes. Também eu me espanto com estas afirmações equívocas, ou dúvidas descabidas.
Mas, que fazer? E é assim mesmo que a escrita surge em mim - inesperada, imperativa, incompreensível quiçá...
Tanto tempo emudecida, vou deixar agora que se exprima. Não vou censurá-la, nem dizer-lhe: hoje, fala do assunto do dia, não me venhas com esses monólogos desvairados, que nem eu mesma entendo.
Não, hoje vou deixá-la expressar-se como melhor entender, e vou simplesmente anotar as suas ideias.
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