Favela em morro do Rio de Janeiro - Crónica de Antônio Carlos Affonso dos Santo (ACAS)
Lá, no alto do morro da favela, onde o vento faz a curva e encosta o lixo e onde o antigo riacho vira esgoto a céu aberto, o pobre Manduca aguarda a chegada do Papai Noel. Ele nunca havia visto o bom velhinho, no entanto ele queria acreditar que o bom velhinho existia. Ele se aplicou na escola e ajudou todas as pessoas que precisavam de sua ajuda; em que pese o corpo franzino, a pouca estatura para um menino de doze anos: ele queria muito ganhar um presente!
A periferia, o lixo urbano, com seus barracos de madeira, papelão e lata e suas casas de blocos de cimento barato, sem reboco, refletia o pisca-pisca das estrelas distantes. Do alto do morro, Manduca contempla as luzes da cidade, lá embaixo, refletida nas águas do Oceano Atlântico. Lá, em meio daquelas luzes, ficava o hospital onde sua avó; a única pessoa que realmente importava, estava internada com pneumonia!
Aquele seria o primeiro Natal do Manduca sozinho no barraco, sem sua avó. Sem sua avó, sem comida, sem dinheiro, sem amigos que se importassem com ele. De início ele tinha fé que a mãe do Tiziu, seu melhor amigo e vizinho, o convidasse para comer.
Lá, no alto do morro da favela, onde o vento faz a curva e encosta o lixo e onde o antigo riacho vira esgoto a céu aberto, o pobre Manduca aguarda a chegada do Papai Noel. Ele nunca havia visto o bom velhinho, no entanto ele queria acreditar que o bom velhinho existia. Ele se aplicou na escola e ajudou todas as pessoas que precisavam de sua ajuda; em que pese o corpo franzino, a pouca estatura para um menino de doze anos: ele queria muito ganhar um presente!
A periferia, o lixo urbano, com seus barracos de madeira, papelão e lata e suas casas de blocos de cimento barato, sem reboco, refletia o pisca-pisca das estrelas distantes. Do alto do morro, Manduca contempla as luzes da cidade, lá embaixo, refletida nas águas do Oceano Atlântico. Lá, em meio daquelas luzes, ficava o hospital onde sua avó; a única pessoa que realmente importava, estava internada com pneumonia!
Aquele seria o primeiro Natal do Manduca sozinho no barraco, sem sua avó. Sem sua avó, sem comida, sem dinheiro, sem amigos que se importassem com ele. De início ele tinha fé que a mãe do Tiziu, seu melhor amigo e vizinho, o convidasse para comer.
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