Jornal Raizonline nº 245 de 9 de Março de 2014 - COLUNA UM - Daniel Teixeira
Quando não se tem nada para dizer
Quando não se tem nada para dizer e se tem que preencher uma crónica as palavras vão aparecendo como que por magia.
Quando não se tem nada para dizer e se tem que preencher uma crónica as palavras vão aparecendo como que por magia.
A magia, como todos seguramente sabem, tem uma larga participação conhecida ou reconhecida de ausência de intervenção causal, menos visível, menos conhecida da maior parte das pessoas. Diz-se que é magia, por princípio, embora as coisas possam ir evoluindo ou regredindo, a algo que acontece não se sabe muito bem como nem porquê. A magia é...mágica. Acontece.
Há que ter em consideração as deturpações dos termos iniciais que são feitas pela comodidade terminológica: um mago pode hoje ser um mero ilusionista (que usa truques de forma a parecer que é «magia»), nem sempre com sucesso, parece ser reconhecido.
Sobre estas palavras que vou dizendo desde o princípio é bom relembrar que eu comecei por dizer que não tinha nada a dizer, mas, como podem verificar já disse aqui uma série de coisas.
Falta-me a experiência técnico/científica para desenvolver estas questões em toda a sua profundidade, mas também nestes tempos que correm, falar nisto ou noutra coisa qualquer pode ser tão empolgante como ler uma má poesia ou uma má história e acabar dizendo aos autores que aquilo que fazem é simplesmente maravilhoso, o que acontece muito. E aí não se trata de magia mas sim de hipocrisia.
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