Poesia de India Libriana - LAMENTOS; AO TEMPO QUE FOSTE; HABEAS CORPUS
LAMENTOS
Parto sim, do jovem aconchego desse olhar
que não retocará a sua fantasia primeira
e só há bilhete para Lugar Nenhum a cobrar
nesta Estação ubi cheguei tarde à bilheteira...
Parto sim – de tudo – e parto suas promessas
abandono o tango e volto ao crepúsculo da solidão
e fragmento noites e vicio madrugadas travessas,
no pranto do fadista há lamentos sentidos em vão...
abandono o tango e volto ao crepúsculo da solidão
e fragmento noites e vicio madrugadas travessas,
no pranto do fadista há lamentos sentidos em vão...
Em meu retorno ao calabouço do frio espectro
há portas hipócritas abertas a festejar
abanando convites para entrar e chorar na ruela
há portas hipócritas abertas a festejar
abanando convites para entrar e chorar na ruela
Há lágrimas de reencontro e desencontro
e há queixumes de paredes a atormentar
com boas vindas cantadas a solo e a capela
e há queixumes de paredes a atormentar
com boas vindas cantadas a solo e a capela
Leia este tema completo a partir de 9 de Setembro carregando aqui.
Sem comentários:
Enviar um comentário