MARCIANITA - Crónica de Arlete Deretti Brasil Fernandes
Há muitos anos, residi com minha família numa cidade interiorana onde havia um grande porto marítimo e pesqueiro. O povo cultivava tradições açorianas, por terem os seus antepassados vindo da Ilha dos Açores.
Como toda boa cidade portuária, não faltava ali a ZBM, ou zona do baixo meretrício, que uns chamavam de «casa das primas», para outros «zona» ou mesmo outros nomes que prefiro não citar. Dizem que a atividade principal ali realizada é o exercício da profissão mais antiga do mundo.
Também fui informada de que uma zona não é muito diferente da outra. São aglomerados de casas, algumas só vendendo bebidas e cigarros e outras só com quartos para rotatividade. Tinha algumas que eram completas, com lanchonete, cômodos, bar e salão de baile.
O fato que a mim foi relatado aconteceu no mês de agosto, época de safra de enchovas e daquele vento nordeste que geme, grita e assobia como um louco, sem parar, varrendo tudo o que tem pela frente.
Foi numa noite sem estrelas. Tripulantes de pesqueiros chegavam para passar horas de prazer e de orgia nos braços das «flores da noite», deixando ali suas frustrações e seus temores de tempestades quando tinham que invocar a Santa Bárbara e o São Jerônimo.
O ponto de partida para uma noite de orgia e de prazer foi iniciado no salão de danças. E é ali que recomeçava tudo a cada noite. Os sacerdotes e sacerdotisas de Baco bebiam, dançavam, comiam e esqueciam os perigos do mar.
Como toda boa cidade portuária, não faltava ali a ZBM, ou zona do baixo meretrício, que uns chamavam de «casa das primas», para outros «zona» ou mesmo outros nomes que prefiro não citar. Dizem que a atividade principal ali realizada é o exercício da profissão mais antiga do mundo.
Também fui informada de que uma zona não é muito diferente da outra. São aglomerados de casas, algumas só vendendo bebidas e cigarros e outras só com quartos para rotatividade. Tinha algumas que eram completas, com lanchonete, cômodos, bar e salão de baile.
O fato que a mim foi relatado aconteceu no mês de agosto, época de safra de enchovas e daquele vento nordeste que geme, grita e assobia como um louco, sem parar, varrendo tudo o que tem pela frente.
Foi numa noite sem estrelas. Tripulantes de pesqueiros chegavam para passar horas de prazer e de orgia nos braços das «flores da noite», deixando ali suas frustrações e seus temores de tempestades quando tinham que invocar a Santa Bárbara e o São Jerônimo.
O ponto de partida para uma noite de orgia e de prazer foi iniciado no salão de danças. E é ali que recomeçava tudo a cada noite. Os sacerdotes e sacerdotisas de Baco bebiam, dançavam, comiam e esqueciam os perigos do mar.
Formidável!!!!!!!!!!!!!!!!!
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