Fundação Champalimaud é a personalidade de 2010
AIEP distingue projecção que a instituição proporcionou a Portugal
AIEP distingue projecção que a instituição proporcionou a Portugal
Por Carla Sofia Flores
O Centro de Investigação para o Desconhecido foi inaugurado em Outubro deste ano. A Fundação Champalimaud foi eleita a “personalidade do ano 2010” pela Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal (AIEP), por ter sido a instituição com maior relevância para a projecção do país no mundo. O Centro de Investigação para o Desconhecido e a criação dos Prémios Visão foram os trunfos que valeram esta distinção.
De acordo com Adriana Niemeyer, presidente da AIEP, “a votação [na fundação] foi bem consensual”, sendo que entre os dois últimos candidatos a esta distinção, teve mais do dobro dos votos daquele que ficou em segundo. "Já na primeira fase de selecção de candidatos, foi muito indicada pelos jurados, o que pode ser apontado com um reconhecimento do seu trabalho", acrescentou.
A jornalista brasileira referiu que a associação que preside já acompanha o trabalho da Fundação Champalimaud há algum tempo, considerando-a de "grande valor".
Esta distinção deve-se, sobretudo, ao impacto internacional dos Prémios Visão e à inovação inerente ao Centro de Investigação para o Desconhecido.
“É um prémio global muito importante. Em questões financeiras, é maior do que o Nobel”, sublinhou, acrescentando, que este galardão distingue alternadamente projectos que procurem diminuir os efeitos da perda da visão especialmente nos países mais pobres e a investigação científica que mais se destaque pela inovação através das suas descobertas.
Em relação ao centro, Adriana Niemeyer destacou a “forma inovadora como juntaram a investigação e o tratamento no mesmo local”, um aspecto pioneiro a nível mundial. Trata-se de um local onde se faz investigação científica de uma forma multidisciplinar e translacional no campo da biomedicina, sobretudo em projectos nas áreas das neurociências e da oncologia.
A entrega do Prémio Personalidade do Ano 2010 decorrerá, à partida, em Março do próximo ano, numa cerimónia a decorrer no Estoril.
Com 31 anos de história, há duas décadas que a AIEP tem vindo a distinguir figuras portuguesas de várias áreas, desde o desporto e da cultura, passando pela ciência e pela política. Depois de Carlos Paredes, em 1990, foram galardoados Durão Barroso, os Capitães de Abril, Saramago, Luís Figo, António Guterres, a Fundação Gulbenkian, entre muitos outros.
O Centro de Investigação para o Desconhecido foi inaugurado em Outubro deste ano. A Fundação Champalimaud foi eleita a “personalidade do ano 2010” pela Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal (AIEP), por ter sido a instituição com maior relevância para a projecção do país no mundo. O Centro de Investigação para o Desconhecido e a criação dos Prémios Visão foram os trunfos que valeram esta distinção.
De acordo com Adriana Niemeyer, presidente da AIEP, “a votação [na fundação] foi bem consensual”, sendo que entre os dois últimos candidatos a esta distinção, teve mais do dobro dos votos daquele que ficou em segundo. "Já na primeira fase de selecção de candidatos, foi muito indicada pelos jurados, o que pode ser apontado com um reconhecimento do seu trabalho", acrescentou.
A jornalista brasileira referiu que a associação que preside já acompanha o trabalho da Fundação Champalimaud há algum tempo, considerando-a de "grande valor".
Esta distinção deve-se, sobretudo, ao impacto internacional dos Prémios Visão e à inovação inerente ao Centro de Investigação para o Desconhecido.
“É um prémio global muito importante. Em questões financeiras, é maior do que o Nobel”, sublinhou, acrescentando, que este galardão distingue alternadamente projectos que procurem diminuir os efeitos da perda da visão especialmente nos países mais pobres e a investigação científica que mais se destaque pela inovação através das suas descobertas.
Em relação ao centro, Adriana Niemeyer destacou a “forma inovadora como juntaram a investigação e o tratamento no mesmo local”, um aspecto pioneiro a nível mundial. Trata-se de um local onde se faz investigação científica de uma forma multidisciplinar e translacional no campo da biomedicina, sobretudo em projectos nas áreas das neurociências e da oncologia.
A entrega do Prémio Personalidade do Ano 2010 decorrerá, à partida, em Março do próximo ano, numa cerimónia a decorrer no Estoril.
Com 31 anos de história, há duas décadas que a AIEP tem vindo a distinguir figuras portuguesas de várias áreas, desde o desporto e da cultura, passando pela ciência e pela política. Depois de Carlos Paredes, em 1990, foram galardoados Durão Barroso, os Capitães de Abril, Saramago, Luís Figo, António Guterres, a Fundação Gulbenkian, entre muitos outros.
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