UM CONTO PARA PENSAR ! - José Geraldo Martinez
Anos e anos era assim ...Henrique tratava a perna de dona Aurora com todo carinho. Tudo muito normal se não fosse Henrique um jovem ainda de trinta anos, vivendo num mundo consumista e com todas as mordomias tecnológicas desta era.
Criado em berço nobre, onde os pais mantinham um conglomerado de usinas de álcool. Assim mesmo insistia em cuidar da perna de dona Aurora que padecia com uma ferida exposta e nunca cicatrizada. A paciência do rapaz e o carinho que tinha para com a velha, causava indignação na família, até então ocupada com suas agendas sociais e nada filantrópicas, muito embora julgavam-se religiosos e cristãos, não perdiam uma missa domingueira.
Dona Aurora , na verdade, uma velhinha sem família e que vivia sozinha após o falecimento de seu Agenor, humilde sapateiro de uma pequena periferia. Os anos se passaram e por ironia do destino, Henrique foi pego de surpresa com a notícia de que estaria com uma doença grave, degenerativa e que aos poucos o faria inválido, em estado quase vegetativo.
Não demorou e lá estava ele entregue a uma cama aos cuidados de enfermeiras. A mãe seguia a sua vida na mais alta sociedade local e procurava esconder das pessoas o problema do filho pois, aquilo a envergonhava. O pai, por sua vez, cuidava das empresas e das amantes, além das viagens que fazia à Europa constantemente e da mesma forma ignorava o filho.
Em virtude do mal cheiro pela enorme quantidade de feridas que brotavam pelo seu corpo (escaras) , pelo longo período que ficava deitado e do trabalho que dava a doença de Henrique, as enfermeiras não suportaram e assim a cada dia se tornava mais difícil encontrar alguém para cuidar do rapaz.
Leia este tema completo a partir de 5 de Outubro de 2014 carregando aqui
Anos e anos era assim ...Henrique tratava a perna de dona Aurora com todo carinho. Tudo muito normal se não fosse Henrique um jovem ainda de trinta anos, vivendo num mundo consumista e com todas as mordomias tecnológicas desta era.
Criado em berço nobre, onde os pais mantinham um conglomerado de usinas de álcool. Assim mesmo insistia em cuidar da perna de dona Aurora que padecia com uma ferida exposta e nunca cicatrizada. A paciência do rapaz e o carinho que tinha para com a velha, causava indignação na família, até então ocupada com suas agendas sociais e nada filantrópicas, muito embora julgavam-se religiosos e cristãos, não perdiam uma missa domingueira.
Dona Aurora , na verdade, uma velhinha sem família e que vivia sozinha após o falecimento de seu Agenor, humilde sapateiro de uma pequena periferia. Os anos se passaram e por ironia do destino, Henrique foi pego de surpresa com a notícia de que estaria com uma doença grave, degenerativa e que aos poucos o faria inválido, em estado quase vegetativo.
Não demorou e lá estava ele entregue a uma cama aos cuidados de enfermeiras. A mãe seguia a sua vida na mais alta sociedade local e procurava esconder das pessoas o problema do filho pois, aquilo a envergonhava. O pai, por sua vez, cuidava das empresas e das amantes, além das viagens que fazia à Europa constantemente e da mesma forma ignorava o filho.
Em virtude do mal cheiro pela enorme quantidade de feridas que brotavam pelo seu corpo (escaras) , pelo longo período que ficava deitado e do trabalho que dava a doença de Henrique, as enfermeiras não suportaram e assim a cada dia se tornava mais difícil encontrar alguém para cuidar do rapaz.
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