JARDIM MANUEL BIVAR - Faro - Texto de Lina Vedes
Conhecido, vulgarmente, pelo Jardim da Doca, era vivo e barulhento com imensa gente, crianças, jovens e adultos a procurá-lo para agradáveis convívios.
Os farenses, nas horas de lazer, enchiam o Jardim andando nele às cotoveladas, aos encontrões, conversando e rindo uns com os outros, indo e vindo desde o monumento a João de Deus até ao coreto.
Mantenho ainda o gosto de meditar, discorrendo placidamente, sentada num banco do Jardim da doca, olhando, ou antes, saboreando os fins de tarde, com os lindos «pores de sol» sempre diferentes e belos.
O Jardim da cidade era também procurado para encontros profissionais (trabalhadores e empregadores), marcando-o como um verdadeiro «centro de emprego».
Nele, junto do coreto, do Aliança ou do Largo das camionetas, homens honestos de fracos recursos, peças fundamentais no xadrez social da vida (na época) procuravam contratos de trabalho ocasional. Eram trabalhadores independentes, solicitados para pequenos arranjos domésticos ou outros serviços.
Normalmente eram educados, de falas mansas, respeitosos, dispostos ao trabalho fora de horas, incluindo domingos, e mal recompensados do esforço. Creio firmemente, que história não é só o desfiar árido de acontecimentos relatados pelos compêndios, de forma cronológica. Os compêndios realçam o papel desempenhado pelos grandes senhores, esquecendo às vezes os operários que são a base da sociedade.
História é mais do que isso!
Impõe-se o dever de realçar o factor humano e todo o legado deixado por homens iguais a nós, que doutros homens o receberam. A evolução das coisas e dos tempos não contém mistérios, somos nós os condutores dos factos, seremos nós a trabalhar para as gerações vindouras.
Leia este tema completo a partir de 31 de Agosto de 2014 carregando aqui
Conhecido, vulgarmente, pelo Jardim da Doca, era vivo e barulhento com imensa gente, crianças, jovens e adultos a procurá-lo para agradáveis convívios.
Os farenses, nas horas de lazer, enchiam o Jardim andando nele às cotoveladas, aos encontrões, conversando e rindo uns com os outros, indo e vindo desde o monumento a João de Deus até ao coreto.
Mantenho ainda o gosto de meditar, discorrendo placidamente, sentada num banco do Jardim da doca, olhando, ou antes, saboreando os fins de tarde, com os lindos «pores de sol» sempre diferentes e belos.
O Jardim da cidade era também procurado para encontros profissionais (trabalhadores e empregadores), marcando-o como um verdadeiro «centro de emprego».
Nele, junto do coreto, do Aliança ou do Largo das camionetas, homens honestos de fracos recursos, peças fundamentais no xadrez social da vida (na época) procuravam contratos de trabalho ocasional. Eram trabalhadores independentes, solicitados para pequenos arranjos domésticos ou outros serviços.
Normalmente eram educados, de falas mansas, respeitosos, dispostos ao trabalho fora de horas, incluindo domingos, e mal recompensados do esforço. Creio firmemente, que história não é só o desfiar árido de acontecimentos relatados pelos compêndios, de forma cronológica. Os compêndios realçam o papel desempenhado pelos grandes senhores, esquecendo às vezes os operários que são a base da sociedade.
História é mais do que isso!
Impõe-se o dever de realçar o factor humano e todo o legado deixado por homens iguais a nós, que doutros homens o receberam. A evolução das coisas e dos tempos não contém mistérios, somos nós os condutores dos factos, seremos nós a trabalhar para as gerações vindouras.
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