Poesia de Xavier Zarco - há dias em que o verso se derrama ; o poema da minha rua teima
há dias em que o verso se derrama
preguiçoso
nas paredes das estrofes
não quer saber de imagens de figuras
que lhe dêem estilo
sequer da gramática
onde palavras dizem sobre a fala
que há a erguer da escritura
não quer saber
e por isso se deita abandonado
sem desejar ser verso antes olvido
dias que só o cântico dos grilos
confortam
tal como os bons dias
do senhor marcolino ao portão
aqui na salgueiro maia
dias que nos dizem
para somente dizer
tal como o disse álvarez torneiro
habitame unha inmóbil aspiración a nada
Xavier Zarco
Leia este tema completo a partir de 10 de Maio de 2014 carregando aqui
há dias em que o verso se derrama
preguiçoso
nas paredes das estrofes
não quer saber de imagens de figuras
que lhe dêem estilo
sequer da gramática
onde palavras dizem sobre a fala
que há a erguer da escritura
não quer saber
e por isso se deita abandonado
sem desejar ser verso antes olvido
dias que só o cântico dos grilos
confortam
tal como os bons dias
do senhor marcolino ao portão
aqui na salgueiro maia
dias que nos dizem
para somente dizer
tal como o disse álvarez torneiro
habitame unha inmóbil aspiración a nada
Xavier Zarco
Leia este tema completo a partir de 10 de Maio de 2014 carregando aqui
Sem comentários:
Enviar um comentário