Auguste de Saint-Hilaire - equívocos de interpretação da realidade colonial do interior do Brasil - Texto de Se Gyn
Conversando com colegas sobre coisas da cultura de Goiás, chegamos acidentalmente a declarações de Auguste de Saint-Hilaire, sobre a população da província de Goyaz, no início do século XIX no seu «Viagem às nascentes do Rio São Francisco e pela província de Goyaz - 1º volume».
Admirável e esperto naturalista (colhia e enviava acobertadamente espécies medicinais da flora do cerrado para Martinica e Caiena, territórios franceses nas Antilhas), sou da opinião de que foi de uma incapacidade atroz, quando descreveu a população humana e os costumes do interior do pais.
Do que viu em Goiás, por exemplo, registrou , entre outras, com alguma empáfia e má vontade, que as goianas eram feias, que os homens eram vadios, as cidades eram pútridas e, que as famílias, que as pessoas eram tão pobres que «comiam de mão» e, que as famílias se enfurnavam nas zonas rurais distantes, fugindo da agrura da sobre taxação de impostos.
Provavelmente, meias verdades.
Saint-Hilaire viu uma realidade que não soube compreender nem retratar: o momento precioso em que o ciclo do ouro estava sendo sucedido pelo ciclo agro-pecuário e o impacto que isto gerava na população e cidades do interior.
Conversando com colegas sobre coisas da cultura de Goiás, chegamos acidentalmente a declarações de Auguste de Saint-Hilaire, sobre a população da província de Goyaz, no início do século XIX no seu «Viagem às nascentes do Rio São Francisco e pela província de Goyaz - 1º volume».
Admirável e esperto naturalista (colhia e enviava acobertadamente espécies medicinais da flora do cerrado para Martinica e Caiena, territórios franceses nas Antilhas), sou da opinião de que foi de uma incapacidade atroz, quando descreveu a população humana e os costumes do interior do pais.
Do que viu em Goiás, por exemplo, registrou , entre outras, com alguma empáfia e má vontade, que as goianas eram feias, que os homens eram vadios, as cidades eram pútridas e, que as famílias, que as pessoas eram tão pobres que «comiam de mão» e, que as famílias se enfurnavam nas zonas rurais distantes, fugindo da agrura da sobre taxação de impostos.
Provavelmente, meias verdades.
Saint-Hilaire viu uma realidade que não soube compreender nem retratar: o momento precioso em que o ciclo do ouro estava sendo sucedido pelo ciclo agro-pecuário e o impacto que isto gerava na população e cidades do interior.
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