Cornélio Pires - Um caipira ilustre - Autoria: Cecílio Elias Netto
Quando se fala em folclore, fala-se, também, de alguns caipiras ilustres. Cornélio Pires foi um deles. Poeta, humorista, folclorista, trovador, músico, repentista, Cornélio Pires nasceu em Tietê (SP) em 13 de julho de 1884, falecendo em São Paulo no dia 17 de fevereiro de 1958. Por sua vontade, foi sepultado no Cemitério Municipal de Tietê.
De família pobre e protestante, era, porém, descendente de figuras ilustres como Pedro Taques e Brás Cubas. Viveu a infância em bairro rural onde aprendeu as primeiras letras com professores particulares. Para sobreviver, exerceu as mais variadas atividades: ordenhava vacas, entregando o leite na cidade, foi caixeiro, aprendiz de tipógrafo, mestre-escola, agente de negócios, rábula, revisor, professor de ginástica, oleiro, plantador de algodão, comerciante, industrial, sempre ganhando muito pouco.
Ainda criança, montou um circo em sua própria casa. Era naturalmente engraçado, sendo lembrado, pelos que o conheceram, como uma figura quase cômica. Ele próprio se retratou: «feio, de testa curta, cabelos à Gorki, nariz pequeno e arrebitado, maxilar inferior saliente, beiçudo e de olhos muito azuis, uns olhos de criança.»
Foi levado a São Paulo, em 1904, por uma tia, Belizária Ribeiro – viúva do escritor e filólogo Júlio Ribeiro («A Carne») – que lhe garantiu os estudos. Foi na casa da tia que escreveu «A Musa Caipira», com a qual estreou na vida literária ainda que seus primeiros trabalhos tenham sido publicados no semanário «O Tietê».
Colaborou, nesse tempo, com a famosa revista «O Malho», do Rio de Janeiro, onde sua irreverência chamou a atenção dos críticos. Trabalhou, ainda, na revista «A Cigarra» e em jornais de São Paulo, Santos, Botucatu, São Manuel e Piracicaba.
Quando se fala em folclore, fala-se, também, de alguns caipiras ilustres. Cornélio Pires foi um deles. Poeta, humorista, folclorista, trovador, músico, repentista, Cornélio Pires nasceu em Tietê (SP) em 13 de julho de 1884, falecendo em São Paulo no dia 17 de fevereiro de 1958. Por sua vontade, foi sepultado no Cemitério Municipal de Tietê.
De família pobre e protestante, era, porém, descendente de figuras ilustres como Pedro Taques e Brás Cubas. Viveu a infância em bairro rural onde aprendeu as primeiras letras com professores particulares. Para sobreviver, exerceu as mais variadas atividades: ordenhava vacas, entregando o leite na cidade, foi caixeiro, aprendiz de tipógrafo, mestre-escola, agente de negócios, rábula, revisor, professor de ginástica, oleiro, plantador de algodão, comerciante, industrial, sempre ganhando muito pouco.
Ainda criança, montou um circo em sua própria casa. Era naturalmente engraçado, sendo lembrado, pelos que o conheceram, como uma figura quase cômica. Ele próprio se retratou: «feio, de testa curta, cabelos à Gorki, nariz pequeno e arrebitado, maxilar inferior saliente, beiçudo e de olhos muito azuis, uns olhos de criança.»
Foi levado a São Paulo, em 1904, por uma tia, Belizária Ribeiro – viúva do escritor e filólogo Júlio Ribeiro («A Carne») – que lhe garantiu os estudos. Foi na casa da tia que escreveu «A Musa Caipira», com a qual estreou na vida literária ainda que seus primeiros trabalhos tenham sido publicados no semanário «O Tietê».
Colaborou, nesse tempo, com a famosa revista «O Malho», do Rio de Janeiro, onde sua irreverência chamou a atenção dos críticos. Trabalhou, ainda, na revista «A Cigarra» e em jornais de São Paulo, Santos, Botucatu, São Manuel e Piracicaba.
Caro Cecílio,
ResponderEliminarFoi com muito contentamento que li seu texto sobre o grande Cornélio Pires, um de meus gurus.
Um abraço caipira,
ACAS
Oi, estou passando por aqui para alertar o administrador que essa foto que ilustra a matéria não é do Cornélio Pires ele não está na foto, sugiro que troque e coloque uma do artista, obrigado.
ResponderEliminar