Poesia de Virgínia Teixeira - Dragão; Eclipse; A minha casa sonhada
Dragão
Corre veloz como se o que a persegue fosse o próprio fogo do Inferno
Sente as pernas fraquejarem mas sabe que não pode descansar
Nada mares imensos como se mergulhasse no ventre materno
Sobe montanhas com as mãos feridas e os pés descalços sem respirar
Batalha monstros de cabeças mil que saem da terra sem aviso
Domina os dragões enviados para a incinerar, e escolhe o que a irá carregar
Afaga-o com o carinho de quem não sabe o que é ternura nem um sorriso
E quando a noite cobre o mundo esconde-se nas asas do dragão sem sonhar
A alvorada enche o mundo de cor e alegria, e o dragão cospe fogo para a aquecer
Mas Ela não conhece a amizade e olha-o com desconfiança, de espada na mão
Os olhares encontram-se, o dragão que não entende a espada e Ela que não sabe crer
Mas ele, o dragão centenário que Ela pensa que dominou, possui uma sabedoria singular
E deita-se aos pés da menina assustada, á mercê da espada que ela empunha sem razão
E Ela, deixando o calor invadir-lhe o peito, encontra finalmente nas suas asas onde sonhar…
Leia este tema completo a partir de 15 de Outubro de 2014 carregando aqui
Dragão
Corre veloz como se o que a persegue fosse o próprio fogo do Inferno
Sente as pernas fraquejarem mas sabe que não pode descansar
Nada mares imensos como se mergulhasse no ventre materno
Sobe montanhas com as mãos feridas e os pés descalços sem respirar
Batalha monstros de cabeças mil que saem da terra sem aviso
Domina os dragões enviados para a incinerar, e escolhe o que a irá carregar
Afaga-o com o carinho de quem não sabe o que é ternura nem um sorriso
E quando a noite cobre o mundo esconde-se nas asas do dragão sem sonhar
A alvorada enche o mundo de cor e alegria, e o dragão cospe fogo para a aquecer
Mas Ela não conhece a amizade e olha-o com desconfiança, de espada na mão
Os olhares encontram-se, o dragão que não entende a espada e Ela que não sabe crer
Mas ele, o dragão centenário que Ela pensa que dominou, possui uma sabedoria singular
E deita-se aos pés da menina assustada, á mercê da espada que ela empunha sem razão
E Ela, deixando o calor invadir-lhe o peito, encontra finalmente nas suas asas onde sonhar…
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