Poesia de Maria Alvaro - Não!; Professora; Algarve
Não!
Não ouses tocar o cristal magoado!
Não contes os cacos das lágrimas idas!
Não tentes colar o silêncio quebrado!
Não pegues na Mão! Tem carícias perdidas...
Não queiras ouvir o meu canto chorado!
Não tragas consolo pr´as horas feridas!
Não leves no bolso meu lenço molhado!
Não varras em mim estas noites sofridas!
Não ouso, não conto, não tento o meu fado!
Não pego, não quero lhe dar mais saídas!
Não trago, não levo presente infundado!
Não varro, não colo as mágoas sentidas!
Quer´outro silêncio de novo talhado...
Quer´outro cristal, com buril lapidado...
Maria Alvaro
Não!
Não ouses tocar o cristal magoado!
Não contes os cacos das lágrimas idas!
Não tentes colar o silêncio quebrado!
Não pegues na Mão! Tem carícias perdidas...
Não queiras ouvir o meu canto chorado!
Não tragas consolo pr´as horas feridas!
Não leves no bolso meu lenço molhado!
Não varras em mim estas noites sofridas!
Não ouso, não conto, não tento o meu fado!
Não pego, não quero lhe dar mais saídas!
Não trago, não levo presente infundado!
Não varro, não colo as mágoas sentidas!
Quer´outro silêncio de novo talhado...
Quer´outro cristal, com buril lapidado...
Maria Alvaro
Sem comentários:
Enviar um comentário