sábado, 11 de outubro de 2014

Gilgamesh - Recolhido no Blogue Livres Pensantes


Gilgamesh - Recolhido no Blogue Livres Pensantes

A floresta de cedros

«Ninsun foi ao seu quarto, vestiu um vestido que lhe ficava bem, pôs jóias que lhe embelezavam o peito, colocou uma tiara na cabeça e as suas saias varriam o chão. Então subiu ao altar do Sol, que era no telhado do palácio; queimou incenso e levantou os braços para Shamash enquanto o fumo subia:

«Oh Shamash, porque deste tu este inquieto coração a Gilgamesh, meu filho? Porque lho deste? Tu o inspiraste, e agora eis que parte para uma longa viagem para a terra de Humbaba, a viajar por uma estrada desconhecida e a travar uma singular batalha. Portanto, desde o dia em que partir até regressar, até que chegue à floresta de cedro, até que mate Humbaba e destrua o mal, que tu, Shamash, abominas, não te esqueças dele; mas que a alvorada, Aya, a tua noiva querida, to recorde sempre; e, quando o dia cair, entrega-o ao vigilante da noite que o guarde do mal.»(...)

«Juntos [Gilgamesh e Endiku] desceram à floresta e chegaram à montanha verde. Ali pararam e ficaram tomados de mudez; pararam e contemplaram a floresta. Viram a altura do cedro, viram o caminho para a floresta e o carreiro onde Humbaba costumava passear. O caminho era largo e fácil de percorrer. Contemplaram a montanha de cedros, a morada dos deuses e o trono de Ishtar. A grandeza do cedro erguia-se diante da montanha, a sua sombra era bela e reconfortante; montanha e clareira eram verdes de mato.


Leia este tema completo a partir de 15 de Outubro de 2014 carregando aqui

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